Comentários: 0

O setor bancário em Portugal fechou 2015 com perto de 52.500 pessoas a trabalhar, contra as 53.888 que estavam em funções no final de 2014.Isto significa que, no período de um ano, os bancos a operar no mercado nacional cortaram 1.392 postos de trabalho e um total de 340 agências, segundo os dados mais recentes do Banco Central Europeu (BCE).

Se a comparação for feita com o final de 2011, os dados mais antigos divulgados por Frankfurt, o corte de postos de trabalho é ainda mais significativo e supera os sete mil, segundo escreve a Lusa, indicando que o ano de maior corte na estrutura de recursos humanos foi o de 2012, quando saíram 2.563 trabalhadores dos bancos que operam no país.

CGD lidera saídas

Segundo as contas feitas pela agência de notícias, consultando os dados dos bancos referentes a 2015, as principais saídas de trabalhadores bancários em 2015 aconteceram na Caixa Geral de Depósitos (CGD), sobretudo ao abrigo do programa de reformas antecipadas. O banco público fechou o ano passado com 8.410 trabalhadores em Portugal, menos 448 do que em 2014.

No ‘ranking’ seguiu-se o BCP, que reduziu o quadro de pessoal em 336 pessoas para 7.459. Também significativas foram as saídas do Novo Banco, de 277 colaboradores em base individual.

Já no BPI e no Santander Totta as reduções de pessoal foram mais modestas, de 63 e 25 trabalhadores, respectivamente.

Quanto a agências bancárias, ainda relativamente a dados divulgados pelo BCE, em 2015 havia 5.598 balcões de bancos em Portugal, menos 340 do que em 2014, aponta a Lusa.

Ver comentários (0) / Comentar

Para poder comentar deves entrar na tua conta