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Em seis meses, de janeiro a junho, o número de pessoas empregadas aumentou de 2,3%, o equivalente a mais 102 mil postos de trabalho. Um dado importante, já que no semestre anterior o mercado de emprego caiu. Ainda assim, há muito para recuperar, já que o emprego em Portugal ainda nem sequer regressou ao nível registado antes da chegada da Troika, no verão de 2011.

Segundo o Jornal de Negócios, que se apoia em dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), entre maio e junho foram criados 20 mil postos de trabalho, mas essa análise não conta com uma revisão em alta do primeiro mês, que afinal tinha mais 49 mil pessoas empregadas do que a estimativa provisória apontava.

No que diz respeito à taxa de desemprego, situou-se em junho em 11,2%, o nível mais baixo dos últimos seis anos (desde novembro de 2009). Trata-se de um valor que se encontra também abaixo da meta fixada pelo Governo no Programa de Estabilidade, de 11,4%, escreve a publicação.

O ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, vê nestes dados um sinal da aceleração da economia: “Temos um segundo trimestre em que parece começar a haver sinais de que há uma aceleração da economia e de que algumas das políticas que estamos a fazer, nomeadamente de mobilização dos fundos comunitários, mobilização da capacidade de investimento, estão a ter resultados”.

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