
Os estudantes de hoje, são os profissionais de amanhã. Habitualmente desgustados por a educação nacional ser alvo de más notícias, agora o país tem razões para sorrir. Portugal conseguiu pela primeira vez resultados "significativamente superiores" à média da OCDE nos testes PISA em ciências e leitura.
O PISA, na sigla em inglês, é um Programa Internacional de Avaliação de Alunos, em que Portugal participa desde 2000 e que se dirige aos alunos de 15 anos, entre o 7.º e o 12.º ano. O principal domínio avaliado nesta edição foi a literacia científica e foi aquele em que Portugal mais se destacou, ao obter uma classificação de 501 pontos (459 pontos na edição do ano 2000, 468 em 2003 e 474 pontos em 2006).
A OCDE nota que "o desempenho em ciência melhorou entre 2006 e 2015 na Colômbia, Israel, Macau (China), Portugal, Qatar e Roménia", lê-se no documento da organização internacional. Portugal atingiu uma pontuação de 493 pontos em 2009 e de 489 em 2012 neste domínio, numa escala de zero a mil.
Como tem evoluído Portugal nesta avaliação
Portugal tem registado "uma tendência de melhoria significativa dos resultados nos três domínios analisados", desde o primeiro ciclo do PISA, em 2000, segundo diz citado pela Lusa o Instituto de Avaliação Educativa (IAVE) - entidade responsável pela divulgação do PISA a nível nacional.
Entre 2012 e 2015, as pontuações médias de Portugal no PISA "aumentaram 12, 10 e 5 pontos em ciências, leitura e matemática, respectivamente", aponta ainda o IAVE.
Os resultados do PISA permitem avaliar o nível de preparação dos jovens para entrar na vida ativa ou prosseguir estudos superiores, à medida que estes se aproximam do fim da escolaridade obrigatória, refere o Ministério da Educação na nota de apresentação dos resultados de 2015, referida pela agência de notícias.
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