Trabalhadores com o secundário de 12 países da UE recebem mais, em média, do que os portugueses que têm o ensino superior.
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Salários em Portugal e na UE
Público

Os dados mais recentes relativos aos rendimentos dos portugueses, quando comparados com os auferidos pelos cidadãos dos outros Estados-membros da União Europeia (UE), são alarmantes, sobretudo tendo em conta o nível de escolaridade que têm. Os trabalhadores com o secundário de 12 países ou com o básico de quatro países da UE recebem mais, em média, do que os portugueses que têm o ensino superior. 

Segundo o Público, que se apoia em dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), entre 2011 e 2019, quem tinha o ensino básico viu o salário aumentar 5%. Já quem tem formação secundária viu o salário recuar 3%. No caso do ensino superior, houve uma redução salarial de 11%.

Um cenário confirmado pelo Eurostat: entre 2010 e 2020, o rendimento médio anual dos portugueses que têm formação superior caiu 6,5%, o equivalente a menos 1.422 euros – recuou de cerca de 21.900 euros para 20.476 euros. Os que têm o ensino básico viram o rendimento médio subir 11%, ou seja, 1.171 euros – passaram de 10.270 anuais para 11.441 euros. Já os portugueses com ensino secundário tiveram um aumento de 5%, cerca de 703 euros – o salário subiu de 13.513 para 14.216 euros por ano.

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