Em metade dos municípios de Portugal os trabalhadores ganham em média menos de 1.000 euros por mês, sendo que Alcochete, no distrito de Setúbal, é o município onde há mais residentes que têm um ganho médio mensal superior ao da média nacional, que é de 1.247 euros. Em causa estão dados divulgados esta segunda-feira (19 de fevereiro de 2022) pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
“(…) Em 154 (50%) dos 308 municípios, o ganho médio mensal dos trabalhadores por conta de outrem a tempo completo e com remuneração completa era, em 2020, inferior a 1.000 euros”, lê-se no boletim do gabinete de estatísticas nacional.
Segundo o INE, dos 23 municípios com ganhos médios mensais acima da média nacional (1.247 euros), 11 situam-se na Área Metropolitana de Lisboa, com destaque para Alcochete (2.020 euros), Oeiras (1.840 euros) e Lisboa (1.703 euros).
Acima da média nacional encontram-se ainda:
- 3 municípios da Área Metropolitana do Porto – Porto (1.498 euros), Matosinhos (1.388 euros) e Maia (1.298 euros);
- 5 municípios na região Centro – Vila Velha de Ródão (1.367 euros), Marinha Grande (1.330 euros), Estarreja (1.297 euros), Aveiro (1,286 euros) e Constância (1.282 euros);
- 3 municípios no Alentejo – Castro Verde (1.941 euros), Sines (1.861 euros) e Campo Maior (1.324 euros);
- 1 município na Região Autónoma dos Açores – Vila do Porto (1.779 euros).
Esforço para pagar casa vai estabilizar para quem tem menores salários
A subida da inflação e das taxas de juro aumenta a pressão sobre os orçamentos das famílias. Tendo em conta este cenário e a subida de rendimentos em 2023, o Banco de Portugal (BdP) conclui que a generalidade das famílias com empréstimos a taxa variável (inclusive a hipoteca da casa) conseguirá manter o consumo de bens essenciais e satisfazer o serviço da dívida com os seus rendimentos em 2023. E mesmo as famílias com menores salários vão ver a taxa de esforço para pagar os créd
Construção: menos produção, emprego e remunerações em setembro
O setor da construção mergulhou numa enorme crise e está a sentir dificuldades para recuperar e vir à tona. A comprová-lo estão os números. Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), está a produzir-se menos na construção que no ano passado, sendo que este é um setor que gera menos emprego e que paga ainda menos aos trabalhadores que em 2012. Ainda assim, conclui a entidade, em setembro, os dados são mais animadores que em agosto.
Poder de compra em Portugal cai para 75,1% da média europeia
O poder de compra em Portugal caiu 1,1 pontos percentuais (p.p.) em 2021 face a 2020, situando-se em 75,1% da média europeia, ocupando a 16.ª posição entre os 19 países da Zona Euro, divulgou esta quinta-feira (15 de dezembro de 2022) o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Salário Vs inflação: portugueses ganham mais mas perdem poder de compra
A subida da inflação não está a dar tréguas em Portugal e no mundo. Um fenómeno que está a fazer soar os alarmes a nível nacional, visto que o ritmo de crescimento dos salários não está a acompanhar – ou está a revelar-se insuficiente para acompanhar – a subida dos preços, que dispararam em flecha nos últimos meses à boleia da taxa de inflação, que em Portugal já está nos 9,1%.
Salários recuam com a experiência – baixam a partir dos 50 anos
Seria normal pensar que a antiguidade profissional, aliada à experiência adquirida com o passar dos anos, significaria um aumento salarial para os mais “velhos”. Mas será mesmo assim? Tendo por base o atual contexto do mercado laboral, as pessoas vão ganhando mais, ano após ano, até chegarem aos 50 anos de idade, mas depois os salários tendem a recuar.
Custos por hora de trabalho sobem na UE: Portugal acompanha a tendência
No primeiro trimestre de 2025, os custos por hora de trabalho aumentaram 3,4% na Zona Euro e 4,1% na União Europeia (UE), em comparação com o mesmo período do ano anterior. Segundo os dados do Eurostat, gabinete de estatísticas da UE, Portugal registou um aumento de 4%.
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