Em 2022, os estrangeiros que trabalham em Portugal foram responsáveis por um saldo positivo de 1604,2 milhões da Segurança Social.
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Segurança Social lucra com imigrantes
Público

Em 2022, os estrangeiros que trabalham em Portugal foram responsáveis por um saldo positivo de 1604,2 milhões de euros da Segurança Social (SS), com os imigrantes a pesarem 7,5% no total da população. Este foi, de resto, “o valor mais elevado de sempre”, representando quase o dobro do que aconteceu em 2019, quando os estrangeiros representavam apenas 5,7% de todos os residentes.

Segundo o Público, que se apoia em dados do relatório anual do Observatório das Migrações (OM), os estrangeiros contribuíram, em 2022, com 1861 milhões de euros à SS e só beneficiaram de cerca de 257 milhões de euros, tendo representado, no total, 13,5% dos contribuintes do sistema de SS.

No ano anterior, em 2021, as contribuições dos estrangeiros para a SS tinham chegado aos 1293,2 milhões de euros. 

Citada no documento, Catarina Reis Oliveira, diretora do OM, deixou um aviso: “Sem os imigrantes, alguns setores económicos entrariam em colapso” em Portugal. 

De acordo com a publicação, é possível concluir, por exemplo, que os estrangeiros têm uma taxa de atividade mais alta que os portugueses, apesar de estarem em trabalhos precários, mal pagos e mais arriscados, e em setores como a construção civil, a hotelaria e restauração e o serviço doméstico. Ainda assim, embora se encontrem em categorias abaixo das suas qualificações, trabalham mais horas por semana que os portugueses. 

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