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Obras no Saldanha já terminaram e as do Cais do Sodré ficam concluídas em fevereiro
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A intervenção no Eixo Central de Lisboa, levada a cabo nos últimos meses, já está concluída. Incluiu a requalificação das Avenidas da República e Fontes Pereira de Melo, bem como das Praças do Saldanha e Picoas, no âmbito do programa da Câmara Municipal de Lisboa (CML) “Uma praça em cada bairro”. Já as obras no Corpo Santo e no Cais do Sodré, que visam a criação de zonas verdes e mais espaço para peões, terminam em fevereiro.

“Temos hoje [no Eixo Central] um espaço diferente, com passeios muito mais largos, com mais 750 árvores plantadas, com passeios próprios para pessoas com mobilidade reduzida, mais de 400 passadeiras rebaixadas, muito mais esplanadas, mais fruição do espaço público. A nossa ideia desde o início era devolver o espaço público às pessoas”, disse o presidente da CML, Fernando Medina.

Segundo o autarquia, as linhas centrais do projeto visaram, sobretudo, a diminuição do ruído, o aumento da área pedonal e criação de passeios mais confortáveis, o aumento do número de ciclovias, a criação de mais zonas verdes, o aumento da segurança rodoviária, o estacionamento para residentes e locais para cargas e descargas.

De referir que as obras limitaram bastante o trânsito nestas artérias da capital e representaram um investimento de 7,5 milhões de euros. Mas foram, de acordo com Fernando Medina, obras necessárias. “Se não a fizéssemos [a obra] também teríamos crítica (...). Esta é talvez a [obra] mais emblemática, de maior dimensão, mas é isto que queremos fazer em toda a cidade”, referiu, salientando que não há obra nem iniciativa política sem crítica.

Obras no Cais do Sodré concluídas em fevereiro

Relativamente às obras no Corpo Santo e no Cais do Sodré, que visam a criação de zonas verdes e mais espaço para peões, estarão concluídas em fevereiro. De acordo com Manuel Salgado, vereador das Obras Municipais, os trabalhos, que arrancaram em novembro de 2015, tendo também em vista o reordenamento do estacionamento e dos transportes públicos, estão “a correr bem” e “dentro do prazo que estava previsto”, que termina no primeiro trimestre deste ano.

Citado pela Lusa, o responsável adiantou que faltam na zona do Cais do Sodré “pequenos remates na ligação à Avenida 24 de Julho”, bem como “plantar as árvores e fazer algumas ligações elétricas”. “Há também pequenos remates no Corpo Santo, mas essa obra está muito adiantada”, frisou.

Por outro lado, a obra do Campo das Cebolas “está mais atrasada”, adiantou Manuel Salgado, frisando que nove no local muitos achados arqueológicos que “não foram possíveis de detetar nas campanhas que foram feitas previamente”. Entre as descobertas estão um cais pombalino, cerâmica e duas embarcações.

“O problema já está ultrapassado e já se pode avançar na construção do parque de estacionamento. A partir do final de março o tapume do lado da Avenida D. Henrique já vai poder recuar e, portanto, já vai ser possível repor a circulação normal”, explicou o vereador. A intervenção em causa arrancou em outubro de 2015 e prevê um parque de estacionamento subterrâneo e zonas de estadia na superfície.

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