Os prejuízos da construtora Teixeira Duarte diminuíram de 22,4 milhões de euros no primeiro trimestre de 2016 para 8,66 milhões de euros nos primeiros três meses deste ano. A empresa revela, num relatório publicado na página da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), que os resultados líquidos negativos foram influenciados pela “variação das diferenças de câmbio”, que em março de 2017 foram negativas no valor de 5,5 milhões de euros, bem menos que os 26 milhões de euros no período homólogo.
Para justificar os números, a empresa enumerou ainda o “impacto negativo, líquido de impostos diferidos, da perda, no montante de 5,26 milhões de euros, por imparidade, na participação no Banco Comercial Português, S.A” no primeiro trimestre de 2017. O impacto no ano passado tinha sido de 6,4 milhões de euros, escreve a Lusa.
“Este indicador foi também influenciado no primeiro trimestre de 2017 pela alienação de direitos de subscrição de aumento de capital do Banco Comercial Português, S.A., no montante de 6 milhões de euros”, lê-se no relatório publicado na CMVM.
De referir que a Teixeira Duarte registou nos primeiros três meses do ano um volume de negócios de 227 milhões de euros – 81,5% oriundo do mercado externo – e um EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de 42,5 milhões de euros.
Para 2017, o grupo tem “assegurado níveis de atividade na construção no mercado externo que permitem que a carteira de encomendas”, para o setor da construção, tenha aumentado 5,9% face ao final de 2016 e atingindo 2.128 milhões de euros, dos quais 596,729 milhões de euros são para 2020 e anos seguintes.
O grupo referiu que os restantes 1.531 milhões de euros já contratados e previstos executar nos próximos nove meses de 2017 e nos anos de 2018 e de 2019 dizem respeito a projetos em Portugal, Angola, Argélia, Brasil, Moçambique e Venezuela.
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