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Setor da construção reclama “visto gold” para nova vaga de obras públicas
idealista/news

As obras do novo plano nacional de investimentos (PNI) 2030 anunciado pelo Governo, que prevê o financiamento de 65 projetos, no total de 20,4 mil milhões de euros, deixou o setor da construção em “estado de alerta”. Diferentes vozes do setor apontam a falta de mão de obra como um problema, e pedem a criação de uma espécie de "visto gold" para atrair mais força de trabalho para o país. 

Combater a falta de mão de obra, sem a qual não existirá investimento, é uma das prioridades do setor. Para o presidente da Confederação da Construção, Manuel Reis Campos, citado pelo ECO, uma das soluções seria de “usar os centros de formação em países terceiros, beneficiando inclusive dos trabalhadores das empresas portuguesas em destinos como a Venezuela, Brasil, Angola criando uma espécie de visto profissional dourado“.

António Rodrigues, presidente da Casais, é um dos muitos empresários que apoia a ideia. O responsável recorda setor passou dos 600 mil trabalhadores, em 2008, para praticamente metade este ano, acreditando por isso ser imprescindível “dar a devida importância à formação profissional”. “Abrir um programa de vistos – a que não chamaria vistos gold – é muito importante, se aliado a isso tivermos programas de formação ativos”, remata o empresário.

Em cima da mesa está ainda a eventual falta de empresas nacionais para realizar as obras do plano nacional de investimentos. Sobre esse tema Reis Campos é perentório: “Portugal tem boas empresas, que se vão redimensionar face a este plano. Desde que o tema da mão de obra seja resolvido, teremos obviamente capacidade para dar resposta a este pacote de obras”.

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