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Licenças para construir e reabilitar casas em máximos de 2010
GTRES

As licenças para construção e reabilitação de habitações aumentaram 40,2% em 2018, face a 2017, atingindo o máximo desde 2010, segundo a Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN). A acompanhar este aumento de atividade na construção civil, o consumo de cimento cresceu 4,1% no ano passado, face ao anterior, atingindo os 2,81 milhões de toneladas.

As autarquias licenciaram 19.800 alojamentos novos em 2018, mais 40,2% que os 14.100 fogos licenciados em 2017, o que, segundo a associação, "corresponde ao melhor registo deste indicador desde 2010".

A acompanhar este aumento de atividade na construção civil, o consumo de cimento cresceu 4,1% no ano passado, face ao anterior, atingindo os 2,81 milhões de toneladas, sendo preciso preciso recuar a 2012 para obter um valor semelhante ao do final do ano passado.

A associação dá ainda conta de um aumento de 19,1% no crédito concedido em 2018 pelas instituições financeiras para aquisição de habitação, atingindo os 9,84 mil milhões de euros, "o maior desde 2010".

"Apesar deste aumento, o stock de crédito à habitação no final de 2018 foi inferior 204 milhões de euros ao registado no final de 2017", ressalva.

O ano de 2018 terminou com o valor médio da avaliação bancária na habitação de 1.220 euros por metro quadrado (m2), mais 6,1% que em 2017, o que a AICCOPN diz corresponder a um novo máximo histórico da série que se iniciou em 2008.

Nos apartamentos o valor fixou-se em 1.284 euros por m2, traduzindo um aumento de 7%, e nas moradias em 1.119 euros, mais 4,9% que em 2017.

A destoar dos aumentos registados no ano passado, a Região Autónoma da Madeira registou uma diminuição de 14% no número de fogos licenciados em construções novas em 2018, face a 2017, que totalizaram 278 (323 alojamentos em 2017).

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