As empresas "têm de saber com o que podem contar", defende o presidente da CPCI, Manuel Reis Campos.
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Construção defende projetos ajustados à “capacidade e habilitação” das empresas nacionais
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Os projetos lançados a concurso no âmbito do Plano Nacional de Investimentos (PNI) 2030 – no valor de quase 43 mil milhões de euros - têm de ter em conta a capacidade e habilitação do tecido empresarial nacional, na opinião do presidente da Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (CPCI), Manuel Reis Campos. O responsável defende que as “empresas têm de saber com o que podem contar e ter igualdade de circunstâncias para competir com as concorrentes estrangeiras”.

Relativamente ao apelo de mobilização das construtoras portuguesas feito pelo primeiro-ministro, António Costa, para este novo ciclo de investimento, Manuel Reis Campos é perentório: “as empresas nacionais estão preparadas para reforçar esses mecanismos e este reposicionamento que está a ser pedido ao setor (...) mas exige também que o país seja capaz de planear e cumprir uma calendarização dos investimentos”. “As empresas têm de saber com o que contam”, salienta o responsável em entrevista ao Jornal de Negócios.

Para isso, diz, “é necessário adequar os projetos que vão ser lançados”, por exemplo, através dos valores dos lotes a lançar, que segundo Manuel Reis Campos devem “ter em conta a capacidade e habilitação do tecido empresarial nacional”. “Temos de ter reciprocidade“, refere.

O presidente da CPCI garante que "as empresas nacionais estão preparadas para reforçar os mecanismos de cooperação, de se juntarem e agruparem para serem mais competitivas”.

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