Em causa estão três novos contratos no valor de 171 milhões. Incluem o estádio e um mercado coberto na Costa do Marfim, e um projeto Oil&Gás em Moçambique.
Comentários: 1
Mota-Engil ganha novos contratos em África: vai reabilitar um estádio de futebol na Costa do Marfim
Photo by Edoardo Busti on Unsplash
Lusa

A Mota-Engil celebrou três novos contratos para um estádio de futebol e um novo mercado coberto, na Costa do Marfim, e um projeto associado à exploração de gás e petróleo em Moçambique, num valor total de 171 milhões de euros. Segundo informação da empresa, o novo mercado coberto (Grand Marché de Bouaké) será o maior da costa ocidental de África na Costa do Marfim - o contrato tem a duração de 24 meses e envolve um valor de 43,8 milhões de euros.

"O projeto contempla a construção de espaços comerciais e zonas de serviços e de apoio, tendo o mercado uma área total de 86.000 m2, representando no final da obra, e concluídos os dois lotes, o maior mercado coberto da região da África ocidental, construído em quase nove hectares e com mais de 8.000 pontos de venda, num projeto financiado por uma multilateral europeia", explica a empresa, em comunicado.

Expansão e reabilitação do estádio vai custar 84,4 milhões

A Mota-Engil refere que também que celebrou, com o ministério dos desportos da Costa do Marfim, um contrato no valor de 84,4 milhões de euros para a reabilitação e expansão de um estádio de futebol naquele país.

"No âmbito da organização da Taça Africana das Nações CAN 2023, a Costa do Marfim lançou um concurso limitado para a realização de estudos de conceção e execução de obras de reabilitação do estádio Félix Houphouët-Boigny, na capital Abidjan, tendo sido selecionada a Mota-Engil para a execução dos trabalhos nos próximos 24 meses", refere a empresa, acrescentando que assegurou o financiamento ao cliente junto de uma multilateral pan-africana.

"O estádio será completamente coberto e a reabilitação da estrutura existente permitirá alargar para 33.000 lugares de capacidade, a fim de garantir o cumprimento dos últimos requisitos emitidos pela CAF e pela FIFA para a realização dos concursos do CAN 2023", acrescenta.

Quanto ao novo contrato associado ao projeto de Oil & Gas em Moçambique, a Mota-Engil diz que foi celebrado com o consórcio CCS JV (liderado pela Saipem), no valor de 51 milhões de dólares (cerca de 43 milhões de euros), e consiste na construção de um conjunto de 12 edifícios, dois dos quais em betão armado e os restantes em estrutura metálica (com fundações em betão armado).

"Os edifícios são destinados às principais atividades da futura refinaria como o centro de controlo da operação de refinação, telecomunicações, segurança e bombeiros, edifício de formação, assim como o de armazém de todo o complexo, bem como o edifício destinado a servir de torre de controlo do porto marítimo", diz a empresa.

Ver comentários (1) / Comentar

1 Comentários:

Miguel José
11 Dezembro 2020, 22:51

Tal como fazem em Portugal terá sido certamente mais um concurso público ganho com tráfico de influências. Já para não falar na falta de qualidade das obras que fazem. Basta olhar para as que fizeram em Portugal.

Para poder comentar deves entrar na tua conta