Remax vendeu 273 prédios em 12 meses, entre dezembro de 2019 e novembro de 2020. Maioria para reabilitação e a portugueses.
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Venda de prédios para reabilitação mantém-se alta em tempos de pandemia
idealista/news

A venda de prédios para reabilitação manteve-se alta num ano marcado pela chegada da pandemia da Covid-19. No espaço de um ano, entre dezembro de 2019 e novembro de 2020, a Remax Portugal foi responsável pela comercialização de 273 prédios, que resultaram posteriormente em 501 transações imobiliárias. “Apesar de um decréscimo de 27% face a período homólogo, que se explica pela conjuntura pandémica, só entre janeiro e novembro de 2020, a venda de prédios significou um volume de preços na ordem dos 82,5 milhões de euros”, adianta a mediadora, em comunicado.

Segundo a empresa, o preço médio de venda por prédio fixou-se nos 382.000 euros, sendo que a maior parte desses imóveis têm como fim a reabilitação, “contribuindo assim para a recuperação de várias áreas urbanas, subvalorizadas e desaproveitadas”.

De referir que mais de quatro em cada cinco compradores (83,4%) foram de nacionalidade portuguesa, um valor ligeiramente superior quando comparado com o do período homólogo (81,2%). Foi no distrito de Lisboa que a Remax vendeu mais prédios (38,4%), seguindo-se no ranking, por esta ordem, os distritos de Setúbal (15,6%), Porto (11,6%) e Coimbra (6%).  

Relativamente aos compradores estrangeiros, 2,2% dos investidores são de nacionalidade francesa. Brasileiros e chineses (2% cada) e ingleses (1,5%) completam o top quatro. 

Beatriz Rubio, CEO da Remax Portugal, adianta que “os prédios transacionados são tendencialmente transformados em habitação, uma vez que outras opções, como a conversão em escritórios ou espaços destinados à atividade comercial e empresarial, em função do atual contexto pandémico”, acabam por ser “menos atrativas do que eram há um ano”. 

“O aumento do teletrabalho, que veio diminuir a importância dos escritórios; a falência de pequenas empresas, que lançou no mercado diversas lojas e áreas comerciais; a redução do turismo, que afetou o alojamento de curta duração, são fatores que vieram impulsionar a tendência para a conversão em imóveis habitacionais, desde logo um bem de primeira necessidade e que regista sempre elevada procura”, comenta, citada na nota enviada às redações. “A reabilitação para efeitos habitacionais de longa duração irá reforçar e alavancar a oferta em determinados mercados, mas surge também como a melhor opção de investimento”, conclui.

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