A obras da Parque Escolar chegaram ao fim. A empresa pública, criada em 2007, atingiu a requalificação das 176 escolas previstas no programa – já concluiu 172 obras e estão agora em curso outras quatro empreitadas, duas delas a decorrer desde 2016. As novas obras terão de ser aprovadas pelo ministro da Educação através de despacho.
A partir de agora, segundo a notícia avançada pelo Jornal de Negócios, a principal atividade da Parque Escolar passa a ser apenas a manutenção dos edifícios das escolas que intervencionou – de futuro, serão pontuais o número de escolas a serem requalificadas pela empresa. Além disso, os edíficios, tal como explica a publicação, passaram a ser propriedade da mesma, o que implica que as escolas paguem uma renda anual de 500 mil euros.
Atualmente, há quatro obras em curso:
- Secundária João de Barros, no Seixal;
- Escolas Artísticas de Música e Dança do Conservatório Nacional;
- Liceu Camões;
- e a Escola Artística António Arroio, todas em Lisboa.
Duas delas estão em obras há mais de 10 anos, nomeadamente a Secundária João de Barros, e a Escola Artística António Arroio. No caso do Liceu Camões, as obras arrancaram em 2019 e ainda estão a decorrer. Já as Escolas Artísticas de Música e Dança do Conservatório Nacional tinham o projeto aprovado desde 2015, mas a empreitada só arrancou no ano passado.
Em declarações ao Negócios, a Parque Escolar assume que “as obras registam alguns atrasos” e que tem sido “impedido o cumprimento da calendarização inicialmente prevista”, justificando o derrapar dos prazos com a “dificuldade generalizada na mobilização de meios por parte dos empreiteiros, quer humanos, quer técnicos”.
Para poder comentar deves entrar na tua conta