
Um consórcio composto pela portuguesa Mota-Engil e pela chinesa China Railway Rolling Stock Corporation (CRRC) está na corrida à construção da segunda linha do metro de Bogotá, na Colômbia. Em causa está um projeto que ronda os dois mil milhões de dólares (mais de 1,8 mil milhões de euros). Confirmando-se, será o maior contrato de sempre da Mota-Engil, sendo atualmente a lista liderada pela construção da linha ferroviária Kano-Maradi entre a Nigéria e o Níger (1.820 milhões de dólares/1.666 milhões de euros).
Segundo o Jornal de Negócios, a Empresa Metro de Bogotá (EMB) já anunciou os quatro agrupamentos internacionais que apresentaram formalmente pedidos de pré-qualificação para participarem no concurso público internacional. A saber:
- Consórcio entre a Mota-Engil e a CRRC;
- Consórcio chinês entre a China Harbour Engineering Company aliada e a Xi’an Rail Transportation Group Company;
- Consórcio chinês entre a China Railway Construction Electrification Bureau Group e a China Railway Construction Corporation International Investment;
- Consórcio espanhol entre a Sacyr Concesiones, Acciona Concesiones e CAF Investment Projects.
Dentro de três semanas deverá ser conhecida a lista final dos candidatos que cumpriram todos os requisitos, escreve a publicação. Já a adjudicação do contrato está prevista acontecer no primeiro trimestre de 2024.
A segunda linha do metro de Bogotá terá uma extensão de mais de 15 quilómetros, um parque de oficinas e 11 estações, das quais 10 subterrâneas e uma elevada.
De referir, ainda, que este será o quarto consórcio formado pela Mota-Engil com a CRRC – a parceria já ganhou a construção de outras linhas de metropolitano na América Latina, nomeadamente uma noutra cidade colombiana, e um outro contrato no México.
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