Objetivo do projeto passa por dinamizar o tecido de conhecimento na área da saúde e atrair estudantes.
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Évora
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Lusa
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O Governo autorizou a atribuição do direito de superfície de um terreno do Estado, junto ao futuro Hospital Central do Alentejo, em Évora, para a construção da Escola de Saúde da universidade local, anunciou o primeiro-ministro, Luís Montenegro.

O anúncio foi feito pelo chefe do Governo num discurso proferido durante a cerimónia de inauguração do projeto de ampliação do Parque do Alentejo de Ciência e Tecnologia (PACT), em Évora.

“O último ato que pratiquei em Lisboa antes de vir para aqui foi autorizar, e com isso concluir o processo de aprovação, o direito de superfície, pelo prazo de 50 anos, de uma parcela de terreno, propriedade do Estado, a Quinta da Latoeira, que são 75 hectares, para permitir a construção do Polo da Saúde da Universidade de Évora”, afirmou.

Dirigindo-se à reitora da academia alentejana, Hermínia Vasconcelos Vilar, sentada na plateia, Luís Montenegro assinalou que esta cedência de terreno “é uma ambição que há muito perseguem” na instituição.

“É uma oportunidade para dinamizar o nosso tecido de conhecimento na área da saúde, a atração de estudantes e todo o desenvolvimento, que é muito meritório da UE, e de potenciar também na área da saúde mais capacidade de resposta”, sublinhou.

Para o primeiro-ministro, as respostas em serviços públicos essenciais, como na área da saúde, são um dos fatores para a “atração e retenção de capital humano e, por via dele, de desenvolvimento económico”.

Universidade de Évora
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“Estou convencido que, para a região, para o hospital, para toda a dinâmica que se quer criar na região, para acreditar que ela pode vir a ser efetivamente exatamente o contrário que outros vaticinaram no passado, este passo também será importante”, acrescentou.

Em dezembro de 2023, a reitora da Universidade de Évora revelou à Lusa que a academia pretende criar novas instalações para a sua Escola de Saúde e Desenvolvimento Humano junto ao futuro Hospital Central do Alentejo, em construção na cidade.

Este projeto, indicou então à Lusa a responsável, está pensado para um terreno, propriedade do Estado português, com uma área de quatro hectares e situado junto do futuro hospital.

Hermínia Vasconcelos Vilar adiantou, na altura, que a academia estava a negociar com a Estamo, a gestora de imóveis públicos, para a cedência do terreno e que também já tinha avançado com o pedido de autorização ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior para prosseguir com a operação.

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