Mas será lançado novamente, revelou o vice-presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Francisco Rocha Gonçalves.
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Passeio marítimo de Algés
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Lusa
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O concurso para a construção de uma ponte pedonal para fazer a ligação entre Algés e o respetivo Passeio Marítimo “ficou vazio”, mas será lançado novamente, disse esta quarta-feira (10 de julho de 2024) o vice-presidente da Câmara Municipal de Oeiras.

“O projeto está em fase final de execução. O concurso ficou vazio. Logo que possível lançamos novamente concurso para execução da ponte, mas vai ser executado”, afirmou Francisco Rocha Gonçalves aos jornalistas, à margem de uma visita ao recinto do festival Alive, cuja 16ª edição irá acontecer entre esta quinta-feira e sábado no Passeio Marítimo de Algés.

A ligação entre Algés e o Passeio Marítimo é feita através de um túnel, que é encerrado em determinadas horas nos dias em que decorre o festival, obrigando o público a ter que fazer a pé parte do IC17/CRIL (Itinerário Complementar 17/Circular Regional Interior de Lisboa) de modo a chegar ao outro lado da linha de comboio.

A primeira edição do Alive aconteceu em 2007 no Passeio Marítimo de Algés. Desde então, aquele espaço tem acolhido anualmente o festival, exceção feita a 2020 e 2021, devido às restrições impostas pela pandemia da Covid-19.

Festival Alive em Algés
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Uma ponte há muito prometida e outra mais pequena

A construção de uma ponte pedonal para ligar Algés ao Passeio Marítimo tem sido prometida pela Câmara de Oeiras, no distrito de Lisboa, ao longo dos últimos anos.

No ano passado, na conferência de imprensa de balanço da 15ª edição do NOS Alive, o presidente da autarquia, Isaltino Morais, admitiu que “há infraestruturas a realizar” naquela zona do concelho, dizendo, como já tinha feito em anos anteriores, que estava “em vias de arrancar” a construção da ponte “para facilitar acessos” ao Passeio Marítimo.

O vice-presidente, Francisco Rocha Gonçalves, disse agora aos jornalistas que serão afinal duas pontes: “uma mais pequena e outra mais larga, com cerca de 30 metros, que vai com certeza ajudar os festivaleiros a deixarem de subir a CRIL”.

Admitindo que “muita gente se queixa” de ter que fazer o percurso a pé no final de cada noite, o autarca lembrou que tal é feito “para segurança dos próprios”.

"O Alive contribuiu para trazer esta zona para junto da população. Antes de haver Alive não era possível vir a esta zona, e hoje já há um pequeno passeio ciclo-pedonável que vai até à Cruz Quebrada e segue até Caxias"
Francisco Rocha Gonçalves, vice-presidente da Câmara Municipal de Oeiras

Antes da visita ao recinto do festival, Francisco Rocha Gonçalves recordou que, em 2006, no espaço onde está agora o palco principal do Alive havia “entulho de obras com altura de um edifício de quatro andares”. “O Alive contribuiu para trazer esta zona para junto da população. Antes de haver Alive não era possível vir a esta zona, e hoje já há um pequeno passeio ciclo-pedonável que vai até à Cruz Quebrada e segue até Caxias”, disse depois.

De acordo com o autarca, aquela área “vai sofrer mais alterações”. “Este território é do povo e tem que estar aberto ao povo, quando não tem utilização que não a necessária às empresas”, disse.

O 16º NOS Alive tem um cartaz com mais de 100 atuações, de artistas e bandas como Arcade Fire, Pearl Jam, Dua Lipa, Smashing Pumpkins, The Breeders, T-Rex, Jessie Ware, Black Pumas, Khruangbin, Conjunto Corona, Bateu Mateu, Jüra, Beatriz Gosta, Manuel João Vieira ou Gilmário Vemba.

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