Será uma das maiores salas da região Centro. Zona norte de Viseu vai crescer com novas construções e reabilitações.
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Centro de Espetáculos de Viseu
Centro de Artes e Espetáculos de Viseu Câmara Municipal de Viseu

Vai nascer em Viseu uma das maiores salas de espetáculos da região Centro. Trata-se do Centro de Artes e Espetáculos de Viseu (CAEV), que prevê um investimento de 20 milhões de euros. Terá uma sala de espetáculos com mais de mil lugares sentados, um anfiteatro ao ar livre, espaços para exposições e zonas de restauração. Será a âncora da expansão urbanística prevista para a zona norte da cidade.

Este novo equipamento vai acolher espetáculos de maior dimensão, grandes exposições e outras iniciativas, promovendo a diversidade da oferta cultural em Viseu. Vai nascer num terreno comprado pela autarquia há vários anos localizado na Avenida da Europa, na entrada norte da cidade. O novo edifício cultural ocupará 10.000 metros quadrados (m2) distribuídos por sete piscos, numa área total de construção de 13.500 m2.

Na apresentação pública do CAEV, o coordenador e arquiteto do projeto Manuel Roque detalhou que o novo centro cultural terá uma “grande sala de espetáculos, que será o coração do equipamento, com uma área de palco de 542 m2 e 1.005 lugares sentados”. Trata-se de uma das maiores salas de espetáculos da região Centro, sendo apenas superada pelo Convento de São Francisco em Coimbra que tem 1.093 lugares sentados.

Além disso, o futuro edifício cultural terá ainda uma sala de ensaios e uma de exposições, serviços administrativos, bar e café-concerto e um restaurante panorâmico com sala de refeições e uma esplanada. A área total abrange ainda um anfiteatro ao ar livre com 760 lugares sentados, espaços verdes e de lazer, bem como um parque de estacionamento subterrâneo com mais de 100 lugares. O CAEV será o primeiro equipamento cultural do país a receber certificado de sustentabilidade, de acordo com o arquiteto.

O presidente da Câmara Municipal de Viseu, Fernando Ruas, que sempre assumiu que “esta é a obra mais desejada” para ver nascer na cidade, tem agora o projeto no gabinete técnico do município para depois ser aprovado pelo executivo. “Não sei quando é que será lançado o concurso e não farei nenhum tipo de pressão para ser o quanto antes. Uma coisa eu sei, gostaria muito de ser eu a inaugurá-lo”, afirmou. 

“Se há alguma obra que a câmara tem projetada e que tenha o financiamento mais assegurado, é exatamente esta”, disse ainda o autarca viseense citado em comunicado publicado pelo município. Segundo o Expresso, a construção do CAEV vai custar 20 milhões de euros, beneficiando de fundos europeus, sendo que Fernando Ruas admite já ter “os cerca de 3 milhões para a componente nacional”. 

Novos espaços verdes e expansão urbanística a norte de Viseu

Sala de Espetáculos em Viseu
Centro de Artes e Espetáculos de Viseu Câmara Municipal de Viseu

Este projeto é, para o presidente da Câmara de Viseu, a “estrela da companhia” de um plano urbanístico de maiores dimensões para a zona norte de Viseu, já apresentado e parcialmente em curso. 

Desde logo, na zona exterior do Centro de Artes irão nascer espaços verdes e zonas de lazer “para usufruto da comunidade, numa interligação natural com outros já existentes como o Parque da Aguieira, as Ecopistas do Dão e do Vouga, a Cava de Viriato, o Parque Linear do Rio Pavia ou o Parque Urbano de Santigo”, explica a autarquia na mesma publicação.

O CAEV vai dar impulso à expansão urbanística na zona norte da cidade com “mudanças profundas ao nível das acessibilidades, construção e reabilitação do edificado”, assumiu o autarca citado pelo mesmo jornal. Estas obras vão custar mais de 50 milhões de euros, sendo repartidas pela autarquia, Estado e privados.

Entre as obras no eixo norte de Viseu, Fenando Ruas destaca “o reperfilamento da Avenida Capitão Homem Ribeiro, a reabilitação do antigo edifício da CVR Dão, a construção de novas Unidades de Saúde, a requalificação do troço central da Avenida da Europa e outras intervenções ao nível das acessibilidades serão também contempladas”, cita a autarquia. O semanário detalha que nos outros terrenos, ainda não urbanizados, serão construídas habitações.

*Com Lusa

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