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Lusort, dona de Vilamoura, vendida pelos espanhóis da Catalunyacaixa à Lone Star e Paul Taylor

A Catalunycaixa acaba de concretizar outro desinvestimento. Tal como tinha avançado o idealista News em novembro, a entidade financeira espanhola vendeu a sua imobiliária Lusort, promotora de Vilamoura. Lone Star e Paul Taylor são os novos proprietários do resort de luxo no Algarve.

A imobiliária Lusort (antes chamada Lusotur) vai mudar de mãos em breve. O seu atual proprietário Catalunyacaixa fechou a venda com o fundo americano Lone Star e o investidor Paul Taylor (dono do resort Monte da Quinta, na Quinta do Lago), segundo confirmaram ao idealista News fontes do mercado financeiro, em Portugal e Espanha.

A venda da Lusort, cuja principal atividade é a promoção e construção de casas de alto "standing" na costa algarvia, mais em concreto em Vilamoura, despertou o interesse de grandes fundos que apresentaram várias ofertas.

As mesmas fontes indicam que o processo está na reta final, faltando apenas fechar aspetos legais, como a escritura da operação, e a expetativa é que o negócio esteja fechado dentro de um mês.

A entidade financeira da Catalunha resgatada pelo Estado espanhol é dona de 100% do capital da Lusort desde há cerca de cinco anos. A antiga Caixa Catalunha, antes da fusão das caixas catalãs, partilhava a firma cordobesa Prasa, com 50% cada uma, o capital da Prasacom, promotora de Lusort. Em 2010, quando decidiram dissolver Prasacom, as duas empresas repartiram os ativos e a "ex-caja" ficou com o projeto Lusort.

Vilmoura tem vários hotéis, um campo de golfe com 117 buracos e uma mariana com mais de 800 pontos de embarque. Tem ainda vários projetos planeados de moradias cujos preços atingem 975 mil euros. Segundo informação da própria empresa na sua página na internet, Vilamoura é uma "referência internacional e um dos mais sofisticados complexos turísticos e residencias da Europa".

O idealista News contactou a Catalunyacaixa que não quis confirma nem desmentir esta transação. A entidade continua com o seu plano de desinvestimentos de ativos não estratégicos, seguindo o objetivo de "centrar-se no negócio bancário de retalho depois de receber ajudas públicas". No total, o Estado teve que injetar nesta caixa cerca de 3.000 milhões de euros.

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