A espanhola Catalunyacaixa não desiste do seu foco de libertar-se de ativos imobiliários. A última transação que está sobre a mesa é a da imobiliária Lusort (antiga Lusotur), promotora de um resort de casas de luxo no Algarve. A entidade financeira resgatada pelo Estado espanhol é dona a 100% da Lusort desde 2010, quando a antiga Caixa Cataluña dissolveu a socidade imobiliária Prasa Procam, que detinha até àquele momento a 50% com o grupo Prasa.
Fontes do mercado confirmam ao idealista News que a entidade colocou um cartaz de "à venda" na Lusort (antiga Lusotur), empresa cuja principal atividade é a promoção e a construção de casas de gama alta na costa do Algarve, mais concretamente em Vilamoura.
Este resort de luxo dispõe de vários hotéis, um campo de golf e uma marina desportiva. Compreende e tem vários projetos planeados de casas cujos preços atingem os 975 mil euros. Tal e como explica a imobiliária na sua página na Internet, Vilamoura "é uma referência internacional" e um dos mais "sofisticados complexos turísticos e residenciais da Europa".
As mesmas fontes comentam que este desinvestimento despertou grande interesse e que houve grandes fundos de investimento internacionais que apresentaram ofertas pelo complexo. O Expresso chegou a noticiar que o fundo norte-americano Lone Star é o favorito.
O idealista News contatou a Catalunyacaixa que se limitou a assinalar que a companhia segue com o seu plano para alienar os ativos não estratégicos, uma vez que o seu objetivo é "centrar-se no negócio bancário retalhista depois de receber as ajudas públicas". No total, o Estado espanhol teve que injetar cerca de 3.000 milhões de euros nesta caixa.
A antiga Caixa Cataluña, antes da fusão das caixas catalãs, partilhava com a firma de Córdoba Prasa, a 50%, o capital da Prasacom, promotora de Lusort. Em 2010, as duas empresas decidiram dissolver a Prasacom e distribuíram os ativos. A entidade financeira ficou com a antiga Lusotur.
1 Comentários:
Notícia ridícula. Primeiro não acrescenta nada à notícia dada em Setembro e depois uma empresa avaliada em 500 milhões de Euros, não põe um cartaz " à venda" na montra!
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