O ISQ, grupo português que presta serviços de inspeção, formação e consultoria técnica, acaba de comprar a totalidade do capital da empresa espanhola Argos Ingeniería y Tecnologia de Materiales, da qual detinha já uma posição de 49%.
Esta aquisição, por valor não revelado, visa o reforço da posição do ISQ em Espanha, com o objetivo de garantir “um serviço mais próximo e diversificado para todos os clientes e parceiros”, ao mesmo tempo que consolida “a sua estratégia de internacionalização”, explica o grupo português em comunicado de imprensa citado pelo Construir.
Sedeada em Madrid, a Argos dedica-se sobretudo às áreas de engenharia de materiais, serviços de apoio e manutenção, acompanhamento de projetos de desenho, construção de novas instalações e modificações ou reparações, “especialmente nas indústrias de geração de energia, química e petroquímica”. Com cerca de 25 trabalhadores, o grupo tem um volume de negócios anual que ronda 1,5 milhões de euros.
Para Nuno Nicolau, director-geral do ISQ Espanha, “este acordo permite ao ISQ oferecer aos clientes e parceiros um leque mais diversificado de serviços, tanto em Portugal como em Espanha”. “Neste caso particular, no âmbito dos serviços industriais”, acrescentou.
O ISQ em números (com base em informação da sua página web)
- 16 laboratórios acreditados
- Mais de 250 serviços especializados
- 1400 colaboradores no mundo, dos quais 780 em Portugal - 55% com formação superior
- 16 empresas participadas em Portugal
- 4 delegações e escritórios em Portugal
- 20 empresas participadas internacionais, e escritórios de representação
- Participação em mais de 400 projetos internacionais de I&D, envolvendo mais de 1.200 parceiros nacionais e internacionais
- Mais de 14.750 cursos de formação profissional - de 1994 a 2014
- Mais de 161.000 formandos - de 1994 a 2014
- Mais de 1.000.000 horas de formação - de 1994 a 2014
Luz ao fundo do túnel na construção. O ano da recuperação - resumo 2015
Como vai ser 2015 para o setor da construção? O ano arrancava com esta pergunta e Ricardo Pedrosa Gomes, presidente da FEPICOP, mostrava-se otimista. E tinha razões para tal, já que a meio do ano soube-se que, 13 anos depois, o setor deu sinais de recuperação: No primeiro trimestre do ano foram construídas 1.797 casas novas, mais 14,6% que nos primeiros três meses de 2014.
Construtoras portuguesas faturaram mais de 5,6 mil milhões no exterior em 2014, mais 6% que em 2013
As empresas de construção portuguesas faturaram mais de 5,6 mil milhões de euros no exterior em 2014, mais 6% que em 2013. Trata-se de um valor que representa cerca de 3% do PIB e de 8% do total das exportações nacionais. Por outro lado, a carteira de encomendas no exterior recuou 14% neste período, para os 5,7 mil milhões.
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