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Ricardo Sousa, administrador da Century 21 Portugal
idealista/news

A crise parece não estar a bater à porta da Century 21 Portugal, que em 2015 teve uma faturação de cerca de 20 milhões de euros, mais 31% que no ano anterior (14,55 milhões de euros). O volume de negócios mediado pela empresa em 2015 foi superior a 471,25 milhões de euros, mais 19% que os 397,6 milhões de euros verificados em 2014.

Os “pontos positivos” não se ficam por aqui. Em comunicado, a imobiliária revela que realizou ao longo do ano passado 7.250 transações de venda de imóveis, mais 32% que no período homólogo.

Já o mercado de arrendamento registou uma queda anual de 4%, tendo apenas sido realizadas 4.233 transações. “O valor médio do arrendamento apresentou uma tendência de crescimento de 3%, atingindo os 550 euros, em 2015, face à média de 532 euros, verificada em 2014. O peso do arrendamento teve um impacto de 37% no volume de transações da rede, demonstrando que este segmento de negócio sofreu um decréscimo de 7% face ao impacto de 44% registado em 2014”, refere a Century 21 Portugal.

No que diz respeito aos valores médios das transações de venda de imóveis, situou-se nos 130.000 euros, o que reflete uma descida de 7% face a 2014.

De referir ainda que ao longo do ano passado a mediadora realizou 1.819 transações de imóveis para clientes internacionais, o que representa uma subida de 18% face ao período homólogo. França, Reino Unido, Suíça, Brasil e EUA foram, por esta ordem, os principais compradores estrangeiros.

Segundo Ricardo Sousa, Administrador da Century 21 Portugal, “o mercado imobiliário residencial continua numa fase de estabilização e consolidação”, sendo que “em 2016 é expetável que o número de transações de venda continue a aumentar de forma progressiva, embora a um ritmo inferior a 2015”.

O responsável considera que “a procura internacional continuará a crescer”, embora de forma desigual no território nacional, mas salienta que “o verdadeiro motor do mercado imobiliário residencial são os portugueses”. “Para este segmento, a banca e a sua política de crédito habitação irá ser determinante”, conta.

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