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Mota-Engil: funcionário da construtora entre as vitimas do avião da Egyptair que caiu
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Um funcionário da construtora portuguesa Mota-Engil estava entre as 66 pessoas a bordo do avião da companhia aérea Egyptair, que se despenhou esta quinta-feira no mar Mediterrâneo. O português, de 62 anos, trabalhava em Joanesburgo, África do Sul, é assim uma das vitimas do voo MS804 que ligava Paris e Cairo.

"Confirmamos que estava um português a bordo deste avião que caiu, com 62 anos, inscrito no consulado de Joanesburgo, mas com residência em Lisboa, tinha quatro filhos e era o responsável da Mota-Engil para os mercados africanos", adiantou o secretário de Estado das Comunidades, José Luís Carneiro, à Lusa.

O Expresso, por sua vez, afirma tratar-se de João David e Silva, engenheiro civil, formado no Porto, que trabalhava para a Mota-Engl em vários países africanos há já vários anos.

O prospeto de admissão da Mota-Engil África à negociação em bolsa em Amesterdão, citado pelo Jornal de Negócios, diz João David e Silva como trabalhando na empresa desde 1984 e em África desde 2009, mencionando ainda a sua passagem como diretor-geral da empresa no Peru e em Moçambique. 

França confirma queda do aparelho

O Presidente francês, François Hollande, confirmou entretanto que o avião se despenhou e não exclui qualquer hipótese para a causa da queda. "Infelizmente, a informação que temos... confirma que o avião se despenhou", disse Hollande, citado pela Reuters. As autoridades francesas abriram entretanto um inquérito para apurar a origem do desastre.

O avião deverá ter-se despenhado ao largo da ilha grega de Karpathos, segundo a agência noticiosa AFP. A Egyptair refere ter avisado as autoridades, que mobilizaram equipas de resgate para a zona. Decorrem operações de busca no Mediterrâneo, envolvendo as Forças Armadas egípcias (que enviou um navio da Marinha para o local) e meios da Grécia. 

Voo desapareceu dos radares

O voo MS804 saiu da capital francesa às 23:09 de quarta-feira, hora local (menos uma hora em Lisboa) e levava 66 pessoas a bordo, 56 passageiros e sete tripulantes, além de três elementos da segurança da transportadora. 

Segundo a informação internacional, os radares deixaram de detectar o avião às 2:45, hora do Cairo (1:45 em Lisboa), quando voava sobre o mar Mediterrâneo a uma altura de 37 mil pés (11,3 quilómetros) e tinha acabado de entrar no espaço aéreo egípcio.

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