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O mercado de arrendamento está a ter cada vez menos adeptos em Portugal, pelo menos a ver pelos dados revelados pela Remax. Segundo a mediadora, a venda de imóveis cresceu 33% em 2016, face a 2015, sendo que, no total, o número de transações subiu 16% num ano. Já o número de arrendamentos desceu 11% em termos homólogos.

As casas mais procuradas pelas pessoas são de tipologia T2 (23%). Seguem-se imóveis T3, que representam 20% das transações. Em termos geográficos, foi nas ilhas que se registou o maior crescimento de transações (de 54%). O Grande Porto e a zona de Lisboa Norte (Odivelas, Loures, Amadora), por esta ordem, completam o pódio. Abaixo da média nacional, situada nos 33%, ficaram a zona de Lisboa Centro, que cresceu 24%, o Algarve (26%) e a Região Centro (31%), refere a Remax em comunicado.

Os portugueses continuam a ser os principais clientes da mediadora, sendo que o mercado internacional teve “apenas” um peso de 18% no número de transações realizadas no ano passado. De referir que os estrangeiros que mais compram e arrendam em Portugal através da Remax são franceses, chineses e brasileiros, respetivamente.

Estamos muito satisfeitos com os resultados deste ano. Em cada dia, trabalhamos em conjunto em prol de um objetivo comum e esforçamo-nos por fazer melhor do que antes. Proporcionamos aos agentes e aos diretores de agências novas ferramentas que lhes permitam também fazer melhor. Isto reflete-se na atitude com que as pessoas encaram este desafio e na sua vontade de vencer, que é determinante para o sucesso na profissão”, disse Beatriz Rubio, CEO da Remax.

A Remax tem, em Portugal, cerca de 5.017 agentes, um terço dos quais com mais de 50 anos. Este ano, abriu 31 novas agências, tendo atualmente 229 em todo o país. 

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