
A Parpública e a Estamo têm novas moradas em Lisboa. As empresas de capitais públicos mudaram-se da avenida Defensores de Chaves nº 6 para o edifício Santa Marta 55. A troca de instalações da holding que gere as participações do Estado e da sua participada para o ramo imobiliário aconteceu no passado mês julho, depois do novo imóvel ter sido alvo de obras de remodelação, confirmou fonte oficial ao idealista/news. Ambos os ativos são propriedade da Estamo e o que ficou vazio foi colocado no mercado.
"As novas instalações são mais funcionais e eficientes em matéria de sustentabilidade, que as anteriores", explica a mesma fonte, destacando que, além disso, agora têm "mais espaço para crescer", mas sem revelar mais detalhes, nomeamente, os valores associados a estas operações.
Em ambos os casos, foram transferidas todas as pessoas que trabalhavam nos antigos escritórios: 40 funcionários no que respeita à Parpública e 14 da Estamo.
Empresas do Estado ligadas ao ramo imobiliário
Responsável, nomeadamente, pela gestão de "parte significativa do património imobiliário público", a Parpública fechou o ano de 2018 com lucros de 70,4 milhões de euros, resultados para os quais ajudaram a melhoria da performance e das rentabilidades registadas na área imobiliária - sobretudo por via das participadas Estamo e Baía do Tejo.
Na área do imobiliário, o volume de negócios da Parpública atingiu assim um valor global de 100 milhões de euros, maioritariamente constituído pela contribuição das participadas Estamo e Baía do Tejo. "A diminuição face a 2017 foi de cerca de 9% estando sobretudo associada à atividade da Estamo, cujas vendas de imóveis caíram para cerca de metade do valor do ano transato, situação que foi, em parte, compensada pela venda em 2018 do terreno PIS III pertencente à Baía do Tejo", indica a holding de capitais públicos.
A Estamo, em concreto, registou em 2018 um volume de negócios de 66 milhões de euros o que corresponde a uma redução de 19% em relação ao exercício anterior (81 milhões de euros), "variação essencialmente justificada pela redução das vendas devido à escassez de imóveis disponíveis para transação", segundo argumenta a Parpública, destacando que apesar da quebra do volume de negócios, verificou-se uma melhoria substancial dos resultados operacionais (+12% que no período anterior).
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