Há menos empresas da fileira da construção e imobiliário a encerrar ou a iniciar processos de insolvência face há um ano.
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Empresas de imobiliário e construção
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O arranque de 2025 foi marcado por uma queda na criação de empresas em Portugal – no setor da construção inclusive. Mas as atividades imobiliárias destacaram-se como um dos únicos setores onde se registou um crescimento na criação de novas empresas. Há, também, menos empresas da fileira da construção e imobiliário a encerrar ou a iniciar processos de insolvência face há um ano.

“O ano de 2025 começa com um recuo significativo na criação de empresas. No mês de janeiro, foram criadas 4.716 novas empresas em Portugal, o que representa uma queda de 16% (-893 constituições) face a janeiro do ano passado”, começa por explicar a Informa D&B em comunicado enviado às redações. 

Esta queda na criação de empresas foi sentida na maior parte dos setores e distritos. Um dos setores onde se sentiu um recuo neste indicador foi a construção, passando das 696 novas constituições em janeiro de 2024 para 652 nascimentos em janeiro de 2025 (-6,3%).

Mas houve exceções. As atividades imobiliárias, por outro lado, sentiram o número de empresas a crescer. Foram registados 534 nascimentos em janeiro de 2025, mais 9,2% face ao mesmo mês do ano passado. Este foi, aliás, o setor de atividade que registou o maior aumento de constituições de empresas neste período.

No que diz respeito ao encerramento de empresas, verificou-se que fecharam 656 empresas no primeiro mês de 2025, um registo abaixo do mês homólogo. E a maioria dos setores viu este indicador cair, como foi o caso das atividades imobiliárias (-53,1%) e da construção (-49,2%), revelam ainda no documento.

No início de 2025 foram registadas 195 empresas a iniciar um processo de insolvência, o que corresponde a uma descida de 8,0% (-17 empresas) face a janeiro do ano passado. E esta queda verificou-se em mais de metade dos setores de atividade. Uma vez mais, construção e o imobiliário fazem parte do grupo dos recuos, tendo registado menos 25,8% e 25% de processos de insolvência, respetivamente.

A melhoria do clima económico, marcado pela baixa inflação e queda dos juros, pode ajudar a explicar estes números, uma vez que os indicadores estão mais favoráveis ao investimento e ao consumo.

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