
Entre janeiro e novembro, a absorção de escritórios em Lisboa fixou-se nos 117.000 m2, menos 11% que no mesmo período do ano passado. Ao todo, foram realizadas 173 operações no mercado, sendo que as empresas de serviços representam 47 das transações e as de TMT’s & Utilities 33 operações. A mudança de edifício foi o principal motivo de novas procuras, seguida da expansão de área.
Em causa estão dados revelados pela consultora imobiliária Worx. Segundo a empresa, o valor da renda prime foi de 18,50 euros por m2 por mês. Já a renda média rondou os 15,19 euros por mês por m2. Números semelhantes aos verificados no período homólogo.
“No final do período do terceiro trimestre, observamos que o valor da renda prime tem mantido a estabilidade, mas que poderá haver margem para uma futura pressão nas rendas, devido ao volume escasso de oferta de qualidade. Este facto vem igualmente acentuar a necessidade de investimento em novos espaços que elevem o dinamismo do segmento de escritórios”, refere a Worx em comunicado.
Para Pedro Salema Garção, responsável de Agency da consultora imobiliária, “apesar de uma previsão de um take-up inferior a 2015, 2016 regista um balanço positivo já com a existência de vários contratos de pré-arrendamento que serão contabilizados em 2017 e em 2018”.
De acordo com o responsável, há atualmente uma procura de escritórios para arrendar em localizações favoráveis, “sendo o centro de Lisboa o foco”. Relativamente ao Parque das Nações, “continua a ser uma área saturada, no sentido em que as características da oferta existente não respondem aos parâmetros da procura registada”, explicou.
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