
Chama-se Porto Office Park (POP) e deverá estar concluído em outubro de 2019. Trata-se de um empreendimento promovido pelo grupo Violas Ferreira que é composto por dois edifícios de escritórios – cada um com nove pisos acima do solo –, correspondendo a uma área superior a 30.000 metros quadrados (m2), e ainda por um edifício com restaurante e ginásio. Em causa está um investimento de 100 milhões de euros.
O POP, que está a ser comercializado em regime de arrendamento pelas consultoras CBRE, Cushman & Wakefield, JLL e Predibisa, está localizado na Avenida Sidónio Pais – perto da Rotunda da Boavista e da Casa da Música – e irá reforçar a oferta de escritórios na Invicta. “[O POP vai oferecer] aos futuros ocupantes um espaço que responde às atuais necessidades do mercado e que pode ser adaptado às necessidades específicas de cada empresa”, referem em comunicado as consultoras.

“O POP oferece um serviço múltiplo de restauração seja na cafeteria, no restaurante e até nas copas das frações, para além de ginásio, campos de paddel, um grande auditório, salas de reuniões e diversos serviços de conciérge. Os ocupantes terão também acesso a todas estas facilidades através de uma aplicação digital móvel. Os edifícios inserem-se em 15.000 m2 de áreas verdes e terão a certificação BREEAM ‘Excellent’”, lê-se no documento.
Para Luís Mesquita, diretor da CBRE Porto, trata-se de um projeto “que vai revolucionar por completo o mercado de escritórios” do Porto. Segundo o responsável, o POP pode ser uma solução para as várias empresas, nacionais e internacionais, que escolhem a Invicta para se instalarem.
Já Mariana Rosa, head of office agency da JLL, considera que “o mercado do Porto precisava de um projeto assim”. “O POP representa um importante passo em frente na qualificação da oferta de escritórios da cidade”, comenta.
Também Graça Cunha, responsável do corporate da Predibisa, faz rasgados elogios ao empreendimento, frisando que o mesmo é “o maior projeto de escritórios” da cidade e que “vem colmatar uma das principais necessidades em termos de oferta” neste segmento.
Uma ideia, de resto, partilhada por Duarte Corrêa d’Oliveira, do departamento de escritórios da Cushman & Wakefield no Porto: “A procura de grandes empresas nacionais e multinacionais para ocupação de grandes áreas no Porto continua a crescer e este é um projeto inovador que vai colmatar a escassa oferta de edifícios modernos e de alta qualidade na cidade”.
De referir que o POP tem uma boa oferta de transportes, quer seja de metro ou de autocarro, e tem disponível 600 lugares de estacionamento de acesso privado, dos quais 60 com carregadores elétricos, e 120 lugares de bicicletas.

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