Lisboa está em constante renovação e são vários os ativos imobiliários que têm ganho uma segunda vida nos últimos anos. É o caso, por exemplo, de dois armazéns industriais do século XIX com 3.700 metros quadrados (m2) de área, localizados ao lado da LX Factory, em Alcântara, que serão transformados num centro de escritórios mistos. Em causa está um investimento de 12 milhões de euros.
O St. Léger é um projeto de cowork que vai contribui para transformar esta zona da capital, refere em comunicado a promotora imobiliária Príme Portugal Investment, responsável pelo desenvolvimento do projeto.
“Localizado em Alcântara, zona de antigos armazéns e com presença de exemplares de arquitetura industrial, o projeto vai ocupar dois antigos armazéns mesmo ao lado da LX Factory, que serão transformados num centro de escritórios mistos. Na reconstrução e transformação destes dois edifícios a promotora vai investir 12 milhões de euros para os transformar em modernos centros de trabalho partilhado (cowork) associado a escritórios flexíveis (flexoffice) e single tenant, partilhando o espaço”, lê-se na nota.
O St. Léger, cujo nome se inspira na rua onde se localiza, vai nascer num espaço com uma área total de 3.700 m2 distribuídos por três pisos e jardins interiores. Trata-se de um projeto que tem a assinatura do atelier Fragmentos.
Terá à disposição dos arrendatários, entre outras valências, um espaço para conferências, concertos e outros eventos, um centro de reprodução audiovisual e espaços de convívio.
Os dois antigos armazéns estão localizados na rua Maria Isabel Saint-Léger e tiveram vários usos ao longo dos anos, sendo que um deles chegou a albergar parte de uma vasta coleção de carros, armazenados ao nível do piso zero do edifício.
Para Federico Rosales, diretor-executivo da Prime Portugal, que em Portugal tem apostado na reabilitação de luxo, “os espaços de coworking são uma tendência muito forte” nas cidades europeias. “As grandes empresas preferem, agora, ter diversas localizações do que ter todos os colaboradores centralizados, num só sítio, permitindo uma maior flexibilidade laboral”, comenta.
Sobre o St. Léger, considera que “apresenta um look industrial, do género ‘Brooklyn style’, muito ‘clean’ e ao mesmo tempo sofisticado”. “São espaços com muita luz, muito amplos, mas com privacidade. Isto permite que tenhamos escritórios com muita luz e amplos, mas cada um tem o seu espaço privado para as suas equipas”, sublinha.
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