
como serão as casas do futuro? segundo alguns especialistas, serão mais pequenas, práticas e baratas. “a casa do futuro será pequena e flexível no uso”, disse o arquitecto pedro ressano garcia, citado pelo jornal i. já joão santa-rita, vice-presidente da ordem dos arquitectos, faz questão de lembrar que “na reabilitação urbana a redimensão das tipologias deve ser feita com cuidado para não adulterar os seus valores”. o que não quer dizer que as casas tenham menos qualidade, “mas mais racionalidade no espaço, mais exigência no equipamento e preço mais adequado à procura, quer se trate de arrendamento ou venda”, adianta o director-geral da cbre porto, joão nuno magalhães
de acordo com o director da cbre porto, há outras preocupações a ter em conta, como a obtenção da máxima eficácia energética, integrando a tecnologia com o meio ambiente e conseguindo uma construção sustentável ligada à crescente necessidade de qualidade de vida. para joão santa-rita, “para se preservar reabilitando é necessário aceitar algum grau de transformação, neste caso, implicando o aumento do número de habitações através da alteração das tipologias existentes”, pelo que este também é um desafio a ter em conta
parece não haver dúvidas, portanto, que há e vai continuar a haver uma aposta em tipologias mais pequenas, até porque, também, são raras as famílias com mais de dois filhos. “no futuro, os pais poderão optar por adquirir dois apartamentos ‘side-by-side’ de tipologias t0 e t1. um para o casal, outro para os filhos. esta será uma forma de conseguirem mais mobilidade e liquidez, caso necessitem de vender”, refere joão nuno magalhães
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