o plano de capitalização que a caixa geral de depósitos (cgd) apresentou ao banco de portugal (bdp) contempla um aumento de capital em dinheiro no valor de 500 milhões de euros, a ser subscrito pelo estado, e uma emissão de mil milhões de contigent convertible capital, instrumentos de dívida convertíveis - conhecidos como cocos - que são elegíveis para o reforço de capitais dos bancos. segundo o diário económico (de), esta emissão pressupõe que o banco recorra à linha dos 12 mil milhões de euros do dinheiro que a “troika” emprestou ao país
de acordo com o de, a “troika”, que está em portugal, já deu sinais de que aceitará que a cgd receba parte dos 12 mil milhões de euros que foram reservados à banca. um montante que chegou a estar reservado para os bancos privados. mas o banco estatal tem défices de capital pelas mesmas razões que os bancos privados (devido à reavaliação da dívida soberana de países da ue a valores de mercado a 30 de setembro de 2011). ou seja, não faria sentido o estado estar a endividar-se para injectar um montante avultado na cgd, sobretudo quando há uma linha de crédito disponível, que, por sinal, não deverá ser esgotado pela banca privada
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