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principais grupos hoteleiros encerram no inverno

a crise bateu à porta do sector imobiliário, mas não chegou a todos os segmentos, isto porque o mercado de luxo continua a ter muita saída. no algarve, por exemplo, continuam a vender-se casas de 10 e 12 milhões de euros, sobretudo a russos, que estão entre os bons clientes da quinta do lago, vale do lobo e vilamoura. ainda assim, a sua presença passa despercebida, porque procuram uma zona de conforto para os investimentos e de segurança para a família

segundo elísio martins, agente imobiliário – da empresa o&o - luxury real estate – especializado na comercialização de imóveis do segmento médio e alto, com escritório na quinta do lago, a crise no mercado inglês e irlandês fez “ajustar os preços”. “estamos a remar a favor da maré", referiu, citado pelo público, salientando que o preço médio das “casas que marcam” na quinta do lago e vale do lobo anda pelos três milhões

um cenário que muda de figura quando se fala de moradias que poderiam ser consideradas boutique hotels, que dispõem de salas de cinema e de jogos, piscina, ioga, spa. “[nesse caso] já estamos na casa dos 10 ou 12 milhões. [quem compra uma destas moradias de sonho] são grandes empresários, donos de companhias de aviação, directores de bancos e industriais, europeus, sobretudo”, revelou elísio martins

sublinhe-se que o custo de manutenção por ano de uma dessas moradias, incluindo imposto municipal sobre imóveis (imi), electricidade, água e serviços, varia entre os 50 e os 80 mil euros. mas o proprietário, apesar de endinheirado, faz questão de não dar nas vistas, pelo que quando passeia pela rua pode ser confundido com o jardineiro. “estas pessoas gostam do algarve, porque ninguém os conhece, sentem segurança e não têm paparazzi a espiar a vida privada”, contou

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3 Abril 2013, 22:03

A fotografia é na Praia da Figueirinha, Setúbal.

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