Rui Moreira, presidente da Câmara Municipal do Porto, afirmou que a autarquia “dirá oportunamente” o que pretende fazer com o fundo imobiliário do Aleixo, que está paralisado e cujo futuro é uma grande incógnita.
O autarca, que falava na Assembleia Municipal no ponto sobre o “Relatório final de auditoria interna para apuramento das condições de constituição e funcionamento do INVESURB - Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado”, disse que “este negócio correu mal”. “Era um problema de que o anterior executivo [liderado por Rui Rio] já tinha consciência", acrescentou Rui Moreira, referindo que foi por isso que “adiou a demolição da terceira torre”, já que não tinha onde realojar os moradores.
Citado pela Lusa, o autarca ressalvou, no entanto, que “não esteve, não está e não estará em causa, com este relatório, uma qualquer avaliação da honorabilidade” do seu antecessor, que foi quem patrocinou aquela solução para o bairro. Urgente é, segundo Rui Moreira, “encontrar uma solução, antes de mais nada por causa das pessoas” que ainda estão no Aleixo.
O debate sobre o tema saldou-se pela aprovação da recomendação do BE ao executivo camarário para que envie o relatório ao Tribunal de Contas (TC) e à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), “para os devidos efeitos”.
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