O presidente do Conselho de Administração da Porto Vivo, SRU - Sociedade de Reabilitação Urbana da Baixa Portuense anunciou que a empresa aposta na sustentabilidade e eficiência energética na reabilitação urbana para aproveitar fundos comunitários, tendo ainda sido aberto um concurso de arrendamento em bloco de oito frações.
“É uma modalidade de arrendamento diferente que é em bloco, em conjunto. O valor base serão 5.000 euros mensais para estas oito frações. Este património deixa de estar parado”, justificou Álvaro Santos.
Segundo o responsável, os fundos comunitários do próximo quadro comunitário de apoio vão girar muito em torno da sustentabilidade e eficiência energética e, não havendo dinheiro diretamente para a reabilitação urbana, por via da eficiência energética é possível pagar uma parte substancial desta aposta.
“Queríamos sinalizar ao mercado que vale a pena apostar na reabilitação urbana. Os números são muito entusiasmantes e a Porto Vivo tudo fará para que prossiga esta missão de sucesso de reabilitação urbana do centro histórico e da baixa do Porto”, disse, citado pelo i, salientando que só em janeiro entraram cerca de 100 pedidos de licenças.
Para Álvaro Santos, “a qualidade das habitações em Portugal chegou a um ponto em que precisam de uma intervenção de fundo”, já que “não são sustentáveis do ponto de vista da eficiência energética”.
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