A venda de 50.000 unidades de turismo residencial em Portugal poderá representar mais de 10.000 milhões de euros de faturação e 500 milhões de euros em impostos diretos. Em causa estão conclusões do estudo “Impacto na economia portuguesa de cada novo residente estrangeiro”, realizado pela Associação Portuguesa de Resorts (APR) em parceria com a PricewaterhouseCoopers (PwC).
Segundo o Diário Económico, que se apoia em dados que constam no referido estudo, a venda dos 50.000 imóveis poderá representar também 120.000 novos postos de trabalho por ano.
O relatório demonstra que é possível duplicar o valor de faturação e ganhar quota num mercado que é dominado por Espanha, França e Itália. “Este estudo prova que o turismo residencial tem um efeito multiplicador na economia nacional e uma importância crucial na atração de investimento estrangeiro, aumento de consumo interno e criação de postos de trabalho”, disse Diogo Gaspar Ferreira, presidente da APR.
Dados da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP), que serviram de base ao estudo da APR, revelam que em 2014 foram vendidos 25.000 imóveis a estrangeiros, representando 4.600 milhões de euros em investimento direto externo, 230 milhões em impostos e mil milhões em gastos relacionados com a manutenção e utilização das casas.
 
 
 
 
 
 
 
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