
Viver em Lisboa, numa casa arrendada, vai passar a ser mais fácil e barato para as famílias de classe média. Esse é o grande objetivo da Câmara Municipal de Lisboa (CML) que esta manhã lança um programa de arrendamento a "preços controlados" para permitir o regresso de moradores ao centro da capital, com mais de cinco mil casas em locais como o Vale de Santo António e Colina de Santana.
Ao mesmo tempo, a intervenção da autarquia em parceria com o setor privado visa regenerar os locais para onde se projetam as casas, como é o caso do Vale de Santo António, na freguesia da Penha de França, "uma zona esquecida da cidade", segundo o município.
A apresentação do Programa Renda Acessível acontece no dia em que faz um ano da tomada de posse do socialista Fernando Medina à frente da Câmara de Lisboa, após a saída de António Costa - atual primeiro-ministro. A habitação social foi desde o início definida como uma prioridade para o mandato de Medina.
Em outubro passado, recorda a Lusa, o executivo municipal (de maioria PS) aprovou o início da reabilitação urbana na Rua de São Lázaro e na Rua das Barracas, na Colina de Santana, para depois avançar nestes locais com o programa de habitações com renda acessível.
Além destas freguesias - de Arroios e da Penha de França -, o programa deverá, também segundo a agência de noticias, estender-se a Benfica (na Avenida Marechal Teixeira Rebelo, próximo do Centro Comercial Colombo) e a Marvila (na Quinta do Marquês de Abrantes e Alfinetes), para onde se preveem, respetivamente, 869 e 621 fogos.
1 Comentários:
Renda acessível para quem? Para quem ganha o ordenado mínimo?
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