A Alameda das Linhas de Torres, no Lumiar (Lisboa), vai sofrer durante os próximos meses duas intervenções de reabilitação do espaço público. A mais relevante, no topo norte da Alameda, vai mudar a face do espaço junto ao Mercado do Lumiar, onde se situa a antiga junta de freguesia. As obras estão inseridas no programa municipal “Uma Praça em Cada Bairro” e devem ficar concluídas em 2017.
Segundo o Diário de Notícias, a intervenção na zona que faz a ligação entre a Alameda e a Estrada da Torre vai criar um “espaço de lazer e estadia” numa área que atualmente é ocupada, em boa parte, por uma zona de estacionamento em terra batida. O projeto inclui a criação de equipamentos desportivos, um parque infantil, quiosques e esplanadas.
Pedro Delgado Alves, presidente da Junta de Freguesia do Lumiar, revelou que uma das alterações que a obra pretende promover passa pela “alteração dos perfis de estacionamento” na zona. “Sofremos muito com o estacionamento de pessoas que vêm de fora da cidade e deixam aqui o carro para apanhar o metro”, disse, revelando que a Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (EMEL) vai marcar presença na nova praça e áreas adjacentes: “O objetivo é ter a EMEL ali e junto às entradas do metro para dissuadir o estacionamento de quem vem de fora e deixa o carro” na freguesia, adiantou, citado pela publicação.
Também o mercado do Lumiar vai ser requalificado. Já a antiga sede da Junta de Freguesia será transformada em sede da Universidade da Terceira Idade.
De referir, no entanto, que as obras na Alameda das Linhas de Torres não vão limitar-se à zona norte. No âmbito do Plano de Acessibilidades Pedonais da autarquia, a artéria que liga o Campo Grande à Estrada da Torre vai ter outras alterações ao longo da via, que se vão estender à Avenida Rainha Dona Amélia e à Avenida Maria Helena Vieira da Silva.
Reabilitação: “Temos de ter cidades melhores”, diz ministro do Ambiente
“Não demos o salto na reabilitação urbana. Temos de dar esse salto. O que é mesmo preciso fazer é transformar as cidades. Temos de ter cidades mais densas, o que se consegue através da reabilitação urbana”. O alerta foi dado pelo ministro de Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, que revelou que nos últimos dois anos, em 2014 e 2015, foram reabilitados cerca de 2.500 fogos no país por ano.
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