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O património imobiliário que Aprígio Santos tenta salvar
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Aprígio Santos que construiu um império imobiliário à custa do crédito concedido por BCP e BPN, é um dos maiores devedores à banca, com mais de 600 milhões de euros por pagar. As suas casas e terrenos estavam concentrados na sociedade Imoholding, gerida até junho deste ano pelos filhos, que se fartaram dos expedientes do pai. Aprígio procurou salvação no investimento chinês, mas o Wanda Group não se interessou pelo património do empresário.

Segundo o Correio da Manhã, numa tentativa de salvar parte dos ativos, Aprígio colocou vários imóveis - entre eles várias casas da família - no Fundo Lusíadas, que foi gerido pelo Banif até à falência do banco, em 2015. Agora, o Fundo Lusíadas só tem Aprígio Santos como acionista e recorreu a um Plano Especial de Revitalização (PER).

Atualmente, Aprígio está a recuperar de um recente internamento hospitalar e tenta rentabilizar o mais possível os imóveis do fundo. Como ainda é presidente do Naval 1º de Maio, cuja SAD foi declarada insolvente já este ano, conseguiu que um armazém que detém na Figueira da Foz e que faz parte do fundo servisse de abrigo para que os jogadores do clube tivessem onde dormir, escreve a publicação.

Quem já não esconde a revolta por toda esta situação é a família do empresário, sendo que os seus filhos e genro querem construir um futuro diferente.

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