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Oferta de casas para venda e arrendamento em queda
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Há cada vez menos oferta de habitação em Portugal no mercado de compra e venda e no de arrendamento. No que diz respeito à procura em ambos os mercados, em outubro, a procura em ambos os mercados manteve a rota de crescimento, o que tem pressionado em alta quer os preços quer as rendas.

Em causa estão dados do último Portuguese Housing Market Survey (PHMS), inquérito mensal produzido pelo RICS e pela Confidencial Imobiliário (Ci). Segundo o mesmo, no mercado de compra e venda de casas, a procura continuou a crescer nas três regiões analisadas (Lisboa, Porto e Algarve), ao mesmo tempo que se registou uma nova quebra nas instruções de venda.

“Este é o terceiro mês em que o volume de ofertas que chegam ao mercado cai”, refere a Ci em comunicado, salientando que a “diferença de ritmo entre procura e oferta tem sido refletida sobretudo nos preços (que continuam a aumentar), já que, por agora, ainda não está a afetar as vendas”.

Segundo o documento, é de esperar, nos próximos 12 meses, que haja uma subida de preços em Lisboa. A nível nacional, o preço dos imóveis deve aumentar 4% por ano nos próximos cinco anos.

Relativamente ao mercado de arrendamento, “a procura também mantém a tendência de crescimento, contrastando com uma oferta em contração por parte dos proprietários”, lê-se nota. “Tal desequilíbrio voltou a impulsionar as rendas, que sobem há 18 meses consecutivos”, conclui a Ci.

Para Ricardo Guimarães, diretor da Ci, é evidente que há falta de casas em ambos os mercados: “[O] claro decréscimo nas novas construções e, ao mesmo tempo, a orientação dos novos investimentos essencialmente para reabilitação e para fins não residenciais [são alguns fatores para esta redução contínua da oferta de casas]”. 

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