Viver a olhar para os rios Douro e Tejo é um verdadeiro sonho. Neste momento trata-se, sobretudo, de um privilégio, já que está cada vez mais difícil encontrar casas com vista. A verdade é que há muitos compradores à procura de imóveis nestas cidades, mas o problema continua a ser o mesmo: encontrá-los. Para este tipo de casas os preços de Lisboa sobem até 15%, sendo que na cidade Invicta podem mesmo chegar até aos 30%.
As agências imobiliárias querem satisfazer esta procura específica, mas a escassez da oferta não o permite. Este tipo de casas está, por isso, cada vez mais caro. De acordo com o jornal Expresso, a rede imobiliária KW - presente há três anos em Portugal - tem tido aproximadamente 5% dos seus imóveis em oferta com vista rio, tanto em Lisboa como no Porto, contudo revela as dificuldades em encontrar esta tipologia.
“Não temos mais em carteira porque são bastante apetecíveis e vendem-se rapidamente”, conta o CEO da KW Portugal, Eduardo Garcia e Costa. O responsável esclarece ainda que a vista de rio é um atrativo que leva a uma subida no preço, nomeadamente “um aumento de 25% a 30% no Porto e de 10% a 15% em Lisboa". "O aumento superior na Invicta tem muito a ver com a geografia da cidade e porque no Porto há menor oferta”, revela.
Casa com vista para o rio Douro pode valer 380.000 euros
Na cidade Invicta este tipo de imóveis vende-se quase que instantaneamente, “entre uma semana e 15 dias”, afirma Eduardo Garcia e Costa. O CEO dá um exemplo concreto e revela que um T3 no Porto pronto a habitar, novo ou remodelado, tem um preço que ronda 290.000 a 300.000 euros. No entanto, se o mesmo imóvel tiver vista rio, então o seu valor pode chegar ou mesmo ultrapassar os 380.000 euros.
De acordo com o CEO, há cada vez mais estrangeiros a querer casas com vista rio, nomeadamente na Invicta. O objetivo? É simples. A vista faz com que estas casas sejam mais valorizadas. No Alojamento Local, por exemplo, um investidor que compre uma casa com vista poderá fazer subir o valor por noite que cobra aos seus clientes.
Apoios públicos à habitação: reclamações disparam 600% num ano
No primeiro trimestre do ano, o número de reclamações no Portal da Queixa relacionadas com os programas de apoio do Estado à habitação aumentou 600% face ao período homólogo de 2023. Entre as principais queixas dirigidas ao Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) estão a demora na entrega de casas, longos atrasos no pagamento das rendas, falta de resposta e assuntos relacionados com o programa Porta 65.
IRS 2024: trabalhadores só podem deduzir rendas da morada fiscal
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Agentes imobiliários: antes da IA, há que fazer o “básico, bem-feito”
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Casas com marquise: tirar o melhor partido de um espaço fechado
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BCE corta juros em junho se dados continuarem positivos
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Crise na habitação: é preciso avaliar demografia e fluxos migratórios
O presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) defendeu esta quinta-feira (18 de abril de 2024) que para se resolver o problema da habitação é preciso avaliar a demografia e os fluxos migratórios, o emprego ou o ordenamento do território.
Gestão de condomínios: APEGAC multada em 1,1 milhões de euros
A Autoridade da Concorrência (AdC) aplicou uma coima de mais de 1,1 milhões de euros à Associação Portuguesa de Empresas de Gestão e Administração de Condomínios (APEGAC), por fixação de preços mínimos a cobrar por estes serviços. A decisão é passível de recurso, embora este não tenha efeito suspensivo sobre a execução das coimas. A APEGAC rejeitou qualquer violação das normas da concorrência e revelou que vai exercer a sua defesa exercida exclusivamente com recurso aos
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