A receita fiscal obtida com o Alojamento Local (AL) quase duplicou em pouco mais de um ano: passou de 69 milhões de euros em 2015, para 123 milhões de euros em 2017. Os números foram revelados esta quinta-feira (9 de novembro) pela secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho.
"Este aumento resultou de uma entrada na economia formal de um conjunto de unidades que não estavam registadas e, como tal, fora do mercado", disse a governante à Lusa. De acordo com Ana Mendes Godinho, a integração destes alojamentos na economia formal teve resultados muito positivos. A responsável sublinhou a importância da nova regra, “que obriga ao registo das plataformas de reservas online”.
A obrigatoriedade do registo do AL resultou numa quase duplicação da receita fiscal, “o que faz com que estes alojamentos estejam a contribuir, como todos, para a economia formal”, frisou Ana Godinho, para quem a legalização dos alojamentos foi fundamental para "combater a fraude com o aluguer de equipamentos na internet”.
“O que neste momento Portugal está a dizer é que tudo aquilo que está registado é alojamento fidedigno. É um passo importante para a segurança, porque dá uma garantia dos alojamentos que existem e é uma forma de dizer que, também aí, somos um destino seguro", rematou a governante.
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