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Oito imóveis do Centro Hospitalar de Lisboa Central vão a leilão esta quinta-feira
Este é um dos imóveis que vai a leilão: um prédio com cinco pisos e 11 fogos em Arroios. Centro Hospitalar de Lisboa Central

O Centro Hospitalar de Lisboa Central (CHLC) vai leiloar, a 27 de setembro, oito imóveis localizados no centro histórico da capital. Eram nove os imóveis que iam a leilão – realiza-se às 15h30 no Auditório do Alto dos Moinhos, em Lisboa –, mas a Câmara Municipal de Lisboa (CML) anunciou entretanto que iria comprar um dos edifícios, onde funciona uma creche da Associação de Desenvolvimento Comunitário da Freguesia das Mercês (ADECO).

“Os esclarecimentos sobre os imóveis e formalização da compra poderão ser requeridos, por escrito, para o seguinte endereço eletrónico: leilao.esclarecimentos@chlc.min-saude.pt, até às 15h do dia 26 de setembro de 2018”, lê-se no site do CHLC, que agrega os hospitais de S. José, Santo António dos Capuchos, Santa Marta e D. Estefânia.

Os oito imóveis em causa encontram-se nas seguintes localizações: Rua Leão de Oliveira, Nº 13, Travessa do Terreiro a Santa Catarina, Nº 28-30, Rua do Arco da Graça, Nº 75-81, Rua do Arco da Graça, Nº 83-85, Travessa do Cabral, Nº 42, Rua do Meio à Ajuda, Nº 11-13, Rua do Século, Nº 188 e Largo da Ajuda, Nº 15-17. Clica neste link para saberes mais informações sobre os respetivos edifícios.

Câmara de Lisboa compra edifício da creche ADECO

Entretanto, Fernando Medina, presidente da CML, anunciou que a autarquia vai comprar um dos imóveis que estava previsto ir a leilão: trata-se do edifício onde funciona atualmente uma creche da Associação de Desenvolvimento Comunitário da Freguesia das Mercês (ADECO).

“Era incompreensível que o equipamento hoje ao serviço de uma creche, ainda por cima numa área de grande escassez (...), se visse na contingência de ver o seu equipamento vendido”, referiu o autrarca, na sessão plenária da Assembleia Municipal de Lisboa (AML).

Fernando Medina adiantou que já disse ao ministro da Saúde que a CML está disponível “para comprar aquele edifício em concreto ao preço base que o Estado determina, que é o da sua avaliação, e não o preço posterior de qualquer leilão”, tendo obtido uma resposta positiva.

“A CML vai poder proceder a essa aquisição", garantiu, citado pela Lusa, acrescentando que a autarquia vai agora dialogar com a ADECO para apresentar duas hipóteses: a ADECO comprar o edifício “nas mesmas condições em que a CML o comprou” ou então o município vai “manter o contrato de arrendamento com a ADECO e a ADECO utilizar as reservas que tem e a capacidade de crédito que tem para poder ampliar a sua oferta”. 

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