
Arrendar casa no Porto é cada vez mais caro, uma tendência que se verifica desde o final de 2015. No segundo trimestre de 2018, as rendas aumentaram 22,8% face ao período homólogo e 5,2% face aos primeiros três meses do ano. Em causa estão dados que constam no Índice de Rendas Residenciais (IRR) da Confidencial Imobiliário (Ci).
Segundo a Ci, a subida homóloga das rendas residenciais no Porto já tinha disparado no primeiro trimestre (20,3%), tendo agora, no segundo trimestre, sido ainda maior.
“Desde final de 2015 que as rendas da habitação no Porto evidenciam um ciclo inquebrável de subidas anuais, intensificado de forma expressiva a cada trimestre. De tal forma que a variação homóloga de 0,3% registada pelo IRR no quarto trimestre de 2015 compara com os 7,6% e 15,6% observados, respetivamente”, no mesmo período de 2016 e 2017, revela a Ci em comunicado.
Em termos trimestrais, as rendas na Invicta subiram 5,2% no segundo trimestre, sendo este o terceiro trimestre consecutivo em que o IRR apresenta variações em cadeia acima dos 5%.
As rendas também estão a crescer no Grande Porto, isto apesar de se ter verificado uma ligeira queda homóloga no segundo trimestre: aumentaram 11% e tinham aumentado 11,6% nos primeiros três meses do ano.
“Este mercado começou a recuperar cerca de um ano antes do Porto (no final de 2014), após as rendas terem atingido o seu ponto mínimo no início de 2014. Mas foi sempre um mercado de variações mais suaves, o que faz com que o ‘gap’ entre o momento atual e o mínimo seja de 20,1%, enquanto que no Porto é superior a 40% (o ponto mínimo foi na segunda metade de 2015)”, lê-se no documento.
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