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Um em cada seis jovens portugueses vive em casas sobrelotadas
S A R A H ✗ S H A R P/Unsplash

Um em cada quatro jovens da União Europeia (EU) entre os 15 e os 29 anos vive em casas sobrelotadas, segundo os dados mais recentes do Eurostat. Portugal faz melhor que a média europeia: por cá, há um jovem em cada seis que vive em agregados com excesso de residentes. O país ocupa assim o 12º lugar na lista dos 28 países, à frente da Suécia, Dinamarca, Aústria e Itália.

Em causa está um relatório sobre as condições de vida dos jovens na UE, divulgado pelo Eurostat. O documento mostra que Portugal compara bem com a média europeia (27%), com uma taxa de 17%. Apresenta inclusive melhores resultados que a Suécia e Dinamarca e fica próximo de países como Reino Unido, Alemanha ou França, todos com 13%.

Um em cada seis jovens portugueses vive em casas sobrelotadas
Eurostat

O Eurostat considera que os jovens vivem num agregado com demasiados habitantes se a residência não preencher requisitos como: ter um quarto individual para cada casal que viva debaixo do mesmo teto; ter um quarto para cada jovem solteiro acima dos 18 anos; ter um quarto para dois jovens do mesmo sexo entre os 12 e os 17 anos; não haver uma divisão que seja comum a todos os moradores.

A taxa variou consideravelmente entre os Estados-membros da UE. Malta foi o país que registou a taxa mais baixa, onde apenas 4% dos jovens entre os 15 e os 29 anos viviam em casas sobrelotadas em 2017, e a Roménia o país com a taxa mais alta, onde o valor alcançou os 65,1%.

No total são 10 os países que apresentam uma taxa superior à média da UE, sendo que em sete dele, nomeadamente na Eslováquia, Letónia, Polónia, Croácia, Hungria, Bulgária e Roménia, mais da metade da sua população jovem vivia em lares com excesso de residentes.

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