
O bairro académico que vai nascer nas antigas instalações do hospital Rodrigues Semide, junto à Avenida de Fernão Magalhães, no Porto, “terá no mínimo mil camas”, revelou António Tavares, provedor da Santa Casa da Misericórdia do Porto (SCMP), no final da assinatura de um protocolo com a Federação Académica do Porto (FAP), destinado a dinamizar e alargar o programa de residências universitárias.
Segundo o responsável, a SCMP e a Câmara Municipal do Porto (CMP) estão a analisar qual será “a capacidade máxima de construção”, sendo que além da componente de alojamento estão previstos “vários serviços de apoio”.
A assinatura do protocolo com a FAP – onde estiveram representados vários responsáveis da Universidade do Porto e das universidades privadas –, contou com a presença do presidente da CMP, Rui Moreira, que destacou o papel da SCMP no apoio residencial para os estudantes.
Conclusão prevista para o ano letivo de 2021/22
A SCMP está a montar toda a operação, e de acordo com o provedor é um processo que conta com todo o apoio da autarquia, especialmente por parte do vereador com o pelouro da Economia, Ricardo Valente, também presente na cerimónia de assinatura do protocolo.
“Várias entidades estão interessadas em colaborar e já vieram falar connosco”, destacou António Tavares, acrescentando que a SCMP terá “um parceiro financeiro para apoiar o projeto de desenvolvimento das residências universitárias e de um conjunto de serviços”.
O objetivo da Misericórdia é que a reabilitação dos edifícios esteja concluída em finais de 2021, de forma a entrar em funcionamento no ano letivo de 2021/22.
António Tavares alertou, ainda, que a FAP “terá um papel importante na divulgação e dinamização” do bairro académico destinado aos “edifícios da envolvente do antigo hospital Rodrigues Semide, onde está ainda em funcionamento a Universidade Lusíada”.
O objetivo, de acordo com o provedor, é “criar uma zona de residências universitárias e de serviços para essas populações”, tais como “lavandaria, restauração e outros equipamentos”.
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