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Mais 170 casas para a classe média construídas pela Câmara do Porto
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Junto ao hotel Ipanema Park, num terreno sem uso e que soma perto de 19 mil metros quadrados de área bruta de construção, vai nascer habitação para a classe média do Porto. A autarquia anunciou que vai investir cerca de 19 milhões de euros para construir 170 fogos, na freguesia de Lordelo do Ouro, entre os bairros da Mouteira e Pinheiro Torres.

O objetivo é que todas estas novas casas sejam colocadas no mercado com rendas acessíveis, mas o modelo está a ser ainda desenvolvido pela autarquia.

“Estamos a trabalhar num programa preliminar, esse programa preliminar aponta-nos para uma área bruta de construção de 19 mil metros quadrados, o que corresponderá a 170 fogos”, revelou, esta terça-feira, o vereador do Urbanismo da Câmara do Porto, Pedro Baganha, na abertura de um debate sobre habitação no Porto, promovido pela câmara.

O novo bairro, segundo o autarca citado pela Lusa, diz respeito “a um conjunto de artigos municipais” localizados nas imediações do Bairro do Outeiro e do Bairro Pinheiro Torres, junto ao Hotel Ipanema Park, será construído pela autarquia que, neste caso, optou por um “investimento público clássico”.

“Nós aqui vamos lançar um concurso de conceção clássico para escolher uma equipa de projetistas que fica responsável pelo desenvolvimento do projeto até à fase de execução, e a própria construção do bairro será da responsabilidade da Câmara Municipal".

Já em declarações aos jornalistas, Pedro Baganha esclareceu que em causa está um investimento na ordem dos 18/19 milhões de euros, cujo concurso de conceção deverá ser lançado até ao final do ano e sua construção “algures no final do próximo, início de 2021”.

O vereador do Urbanismo admitiu, segundo conta ainda a agência de notícias, que, no caso de um T2, os valores praticados andarão na “ordem dos 400/500 euros”. 

Outros projetos de habitação da Câmara do Porto em marcha

Além deste investimento anunciado, em janeiro a autarquia revelou o lançamento de um concurso para ceder em direito de superfície, por um máximo de 50 anos e 72,5 milhões de euros, 400 casas de rendas acessível e 200 de renda livre, divididas por dois conjuntos habitacionais, designadamente no Monte Pedral e no Monte da Bela, em Campanhã.

À data, Pedro Baganha explicou que no Monte Pedral a perspetiva é construir 370 habitações, sendo 250 casas para renda acessível e 120 para renda livre, com um investimento total estimado de 52 milhões de euros.

No projeto do Monte da Bela a autarquia perspetiva a construção de 230 fogos, 80 a preços de mercado e 150 com renda acessível. “O programa global – Monte da Bela, Monte Pedral, Lordelo do Ouro e no centro da cidade – ascende a 842 fogos novos, 600 dos quais a renda acessível”, esclareceu.

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