Autarquia quer colocar no mercado 40 quartos dentro de dois anos e meio e 500 casas T0 a T1 dentro de quatro anos.
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Oferta de quartos e casas para professores deslocados vai aumentar em Oeiras até 2023
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Aumentar a oferta de alojamentos para professores deslocados – e também para polícias – em Oeiras, Lisboa, é um dos desafios a que se propõe o município. A Câmara Municipal de Oeiras (CMO) prevê ter dentro de dois anos e meio 40 novos quartos e dentro de quatro anos, até 2023, cerca de 500 casas T0 a T1 espalhadas pelo concelho. Isto a preços mais acessíveis que os praticados no mercado.

Há 20 anos, eram os moradores de barracas a virem à câmara pedir alojamento. Ultimamente, aparecem professores”, disse Isaltino Morais, presidente da autarquia, citado pelo Diário de Notícias. De referir que há atualmente cerca de 100 docentes deslocados no concelho, mas as alternativas de alojamento existentes são escassas. Daí a necessidade de aumentar a oferta.

“Tenho-me apercebido nos últimos dois anos, particularmente, das dificuldades dos professores que são colocados em escolas aqui do concelho e que vêm de fora – muitos do Norte, a ganhar pouco mais de 1.000 euros por mês, outros sem horários completos – para arranjar um quarto, quanto mais uma casa”, lamentou o presidente da CMO, assegurando que é impossível arrendar no concelho um “quarto por menos de 400 euros e um T1 por menos de 800 euros”.

Nesse sentido, e de forma a “fixar” professores no concelho, é preciso “arranjar soluções”, salientou Isaltino Morais, adiantando que até 2022 devem nascer na Fábrica da Pólvora de Barcarena 40 quartos para docentes deslocados. O edifício já tem 60 quartos para estudantes, mas parte destes será afeto para esta classe profissional, sendo que cada um deverá custar entre 250 a 300 euros.

Sobre a construção das 500 casas, o autarca revelou que a CMO pretende dar resposta também a outras classes profissionais “que enfrentam as mesmas dificuldades”, como polícias. 

Trata-se de um projeto que está incluído no programa de habitação municipal e que, segundo o presidente da autarquia, será concretizado “exclusivamente com financiamento câmara”. 

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