Areeiro, Alvalade, Penha de França, Ajuda e Campolide estão a emergir como novos pontos de interesse.
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Os bairros de Lisboa que estão a captar o interesse dos investidores são...
Areeiro é uma das zonas que está a emergir como novo ponto de interesse na capital wikimedia_commons

Lisboa está na moda e as zonas mais procuradas pelos investidores imobiliários continuam a ser as freguesias de Santo António, Arroios, Avenidas Novas, Santa Maria Maior e Estrela. Mas há “novos” bairros na mira de quem está a apostar no setor na capital. Em causa estão Areeiro, Alvalade, Penha de França, Ajuda e Campolide.

“Em termos de procura, as freguesias de Santo António, Arroios, Avenidas Novas, Santa Maria Maior e Estrela continuam a ser os principais destinos de investimento, com quotas de 14% a 9% das vendas de prédios desta dimensão no último ano. Mas são o Areeiro, Alvalade, Penha de França, Ajuda e Campolide que estão a emergir como novos pontos de interesse, registando os maiores crescimentos na transação de tais prédios entre o segundo trimestre de 2018 e o mesmo período de 2019, com aumentos superiores a 50%”, refere em comunicado a Confidencial Imobiliário (Ci).

Em causa estão dados relativos à transação de prédios com área superior a 500 metros quadrados (m2) situados no território coberto pelo SIR-Reabilitação Urbana, que abrange 17 freguesias centrais da capital. 

Segundo a Ci, “no período acumulado de 12 meses até ao segundo trimestre de 2019, os prédios com mais de 500 m2 em Lisboa foram vendidos a um preço médio de 2.915 euros por m2, numa evolução de 34% face aos 2.173 euros por m2 a que foram transacionados no segundo trimestre de 2018”.

A freguesia mais cara para este tipo de ativos é Campolide, com as transações a registarem um preço médio de 4.246 euros por m2. Segue-se na lista Belém (4.071 euros por m2). 

“Destacam-se ainda Santo António, Santa Maria Maior e Estrela, onde os preços de venda de prédios se situaram, no período em análise, entre os 3.000 euros por m2 e os 3.900 euros por m2. O aumento de preços foi transversal a praticamente todas as freguesias, destacando-se, contudo, Alvalade, que atingiu os 2.542 euros por m2, e Alcântara, que transaciona a 2.394 euros por m2, valores que comparam com os menos de 1.000 euros por m2 a que, em ambas as freguesias, se transacionavam tais ativos um ano antes”, lê-se no documento.

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