Bairros de lisboa

A Câmara de Lisboa decidiu esta quarta-feira, dia 16 de julho, investir 13,46 milhões de euros na reabilitação da Vila Dias, antigo bairro operário no Beato, e 16,11 milhões de euros na requalificação da zona de alvenarias do Bairro Padre Cruz, em Carnide.Subscritas pela vereadora da Habitação e Obr

Está em curso a estratégia de regeneração de bairros e zonas degradadas de Lisboa, para que não continue a ser uma “cidade esquecida”.

A Assembleia Municipal de Lisboa aprovou esta terça-feira (19 de novembro de 2024) a versão final do Regulamento de Atribuição e Gestão de Espaços Não Habitacionais em Bairros Municipais, com a câmara a afirmar que tem "30 espaços prontos" para disponibilizar através de concursos.

Numa área de 66.958 metros quadrados (m2), atualmente sem função nem uso, na Freguesia do Beato, em Lisboa, vai ser criado um Parque Urbano de três hectares e 42 lotes na sua grande maioria para habitação. Assim será o novo bairro que vai nascer nas Olaias.

A Gebalis, empresa responsável pela gestão e manutenção das habitações municipais da cidade de Lisboa, lançou uma nova plataforma de atendimento que permitirá, a partir de hoje, "uma maior agilidade e personalização no contacto com os residentes dos 69 bairros municipais que se encontram sob a sua alçada".

A Gebalis acaba de lançar o Portal do Morador. O objetivo, diz a empresa, será estreitar contactos com todos os moradores dos bairros municipais e assim "consolidar a política de proximidade que tem vindo a implementar".

A Câmara de Lisboa vai avançar com a legalização de construções no Bairro São João de Brito, especificamente na Rua das Mimosas, “um impasse de vários anos” que será desbloqueado na sequência da alteração do Plano Diretor Municipal (PDM). “Esta situação arrasta-se há anos e, finalmente, chega agora a uma decisão que permite legalizar habitações de quem vive na Rua das Mimosas”, afirmou a vereadora do Urbanismo, Joana Almeida (independente eleita pela coligação Novos Tempos (PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança), citada num comunicado enviado pela autarquia.

A Gebalis lançou o concurso de fotografia 'Foco no Bairro', dinamizado pelo Gabinete de Intervenção Local (GIL) da Horta Nova no âmbito das comemorações dos 30 anos do Programa Especial de Realojamento. É uma iniciativa que pretende "promover não só a participação, como também o sentimento de pertença, a coesão social, as relações de vizinhança, a melhoria da qualidade de vida e a boa apropriação e vivência do território".

As associações Lisboa Possível e Zero querem criar superbairros em Lisboa e têm apresentado o projeto a freguesias da capital portuguesa, propondo restringir a circulação automóvel dentro de bairros para criar mais espaço pedonal. Os promotores alertam que as ruas estão “poluídas e barulhentas” por causa dos carros, o que tornou a cidade “inóspita”, e querem ceder as estradas dos bairros aos moradores.

A Câmara de Lisboa aprovou esta quarta-feira (12 de outubro de 2022) uma proposta do PCP para fazer o levantamento dos edifícios de bairros municipais em “deficientes condições” de conservação, salubridade e habitabilidade e criar uma Equipa de Missão para apoiar as famílias carenciadas.

Chama-se “Fazer do Bairro a Nossa Casa” e é um projeto-piloto comunitário que quer juntar crianças e idosos na Penha de França, em Lisboa. Terá a duração de três meses e vai contar com um concurso de ideias dos moradores do bairro para desenvolver iniciativas entre as crianças e os idosos da zona em situação de isolamento social.

Chama-se Dream Up e é um programa educativo da Fundação BNP Paribas que vai apoiar o projeto Bairros: Workshops Artísticos Comunitários Iminente com 20.000 euros por ano, até 2024. Beneficiará 240 crianças e adolescentes dos bairros do Rego, Vale de Chelas, Alta de Lisboa e Vale de Alcântara, em Lisboa, e o objetivo é desenvolver uma sociedade mais inclusiva e promover a visibilidade da arte local.

Os bairros em Lisboa e Setúbal onde as já extintas cooperativas de habitação económica construíram estão hoje numa “grave situação de degradação social e urbanística”. Para resolver o problema, o Governo aprovou na quinta-feira (13 de maio de 2021) uma solução para regularizar a situação. E vai levá-la a cabo em articulação com as autarquias das cidades.

Lisboa está na moda e as zonas mais procuradas pelos investidores imobiliários continuam a ser as freguesias de Santo António, Arroios, Avenidas Novas, Santa Maria Maior e Estrela. Mas há “novos” bairros na mira de quem está a apostar no setor na capital. Em causa estão Areeiro, Alvalade, Penha de França, Ajuda e Campolide.

Os tempos áureos de Lisboa parecem ter vindo para ficar. À boleia do turismo, do investimento imobiliário e dos estudantes internacionais, por exemplo, são várias as zonas da capital que estão a “renascer das cinzas”. É o caso do eixo Av. Almirante Reis-Martim Moniz. 

Em 2015 foram vendidos no Centro Histórico de Lisboa (CHL) 2.199 imóveis, num total de 709 milhões de euros. Em causa estão dados revelados pela Confidencial Imobiliário (Ci), no âmbito do SIR.RU, um novo sistema de estatísticas de transações de imóveis para esta zona da cidade.