Segundo dados do INE, a taxa média de inflação nos 12 meses terminados em julho está em “terreno” negativo.
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Rendas devem ficar congeladas em 2021 depois de cinco anos de subidas
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As rendas habitacionais e comerciais deverão permanecer inalteradas no próximo ano, depois de cinco anos consecutivos de subidas. Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) revelados no final da semana passada, a taxa média de inflação nos 12 meses terminados em julho está em “terreno” negativo – fixou-se nos -0,04%. Esta é uma estimativa preliminar, uma vez que o valor exato só é conhecido em setembro, mas seria preciso um aumento acentuado dos preços em agosto para provocar alterações na taxa.

O valor que serve de referência para o aumento a aplicar em 2021 aos contratos de arrendamento urbano e rural não se afastará muito, portanto, dos -0,04% registados em julho, isto porque não são esperadas grandes alterações em agosto. Segundo explica o ECO, historicamente, a evolução dos preços neste oitavo mês do ano tende a não provocar grandes alterações à média do 12 meses anteriores.

Se este cenário se confirmar, tal como frisa a publicação, esta estabilização do valor das rendas acontece depois da subida de 0,51% das rendas registada este ano, do aumento de 1,15% em 2019, de 1,12% em 2018, de 0,54% em 2017 e de 0,16% nas rendas atualizadas em 2016.

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